BR JOSEPH SANTOS macetou gostoso o cuzinho do novinho com força

O silêncio da livraria era o refúgio perfeito para Joseph. Entre as pilhas de livros antigos e o cheiro de papel envelhecido, ele encontrava uma paz que a cidade barulhenta lá fora não oferecia. Era seu ritual de sábado: perder-se nas prateleiras empoeiradas da “Livraria do Beco”.
Naquele sábado em particular, ele procurava uma edição rara de um clássico da literatura portuguesa. Estava de pé, na ponta dos pés, tentando alcançar o livro na prateleira mais alta, quando uma voz suave ecoou atrás dele.
“Posso ajudar? Acho que tenho uma vantagem estratégica aqui.”
Joseph se virou e se deparou com um sorriso tímido e um par de olhos castanhos cheios de calor. A mulher era um pouco mais alta que ele e estendeu a mão com facilidade, puxando o livro delicadamente.
“Aqui está”, ela disse, entregando-o a ele. “Excelente escolha, por sinal.”
“Obrigado”, Joseph respondeu, um pouco sem fôlego, mas não pelo esforço. “Estou à procura deste há semanas. Joseph, prazer.” Ele estendeu a mão.