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BR Influencer Rapha Mohmud bem safadinho para você

O deserto à noite era um tapete infinito de estrelas, tão brilhantes que pareciam estar ao alcance da mão. Rapha não as olhava há anos. Para ele, o céu noturno era apenas um lembrete da vastidão vazia que sentia dentro de si. Exilado, um príncipe sem reino, ele agora vivia como um comerciante de tapetes, sua real linhagem um segredo enterrado sob a areia do tempo.

Sua tenda era um caos organizado de lãs coloridas e histórias tecidas. Foi ali que *ela* entrou, como uma brisa noturna. Seu nome era Layla, mas todos a chamavam de Mohmud, o sobrenome do falecido marido, um sábio historiador. Ela estava no acampamento para comprar especiarias, mas seu olhar foi imediatamente capturado por um tapete específico, antigo e desbotado, que ficava num canto.

“Este padrão…”, ela sussurrou, seus dedos tocando a trama com uma reverência que fez Rapha estremecer. “É a constelação real de Al-Shahar. Só era tecido para a família do Emir.”

O coração de Rapha gelou. Ele a fitou, verdadeiramente a viu pela primeira vez. Ela não era bela de um modo convencional; sua beleza estava na intensidade de seu olhar, na sabedoria que habitava seus olhos amendoados. Era uma erudita, uma leitora de mundos perdidos.

“É uma imitação”, ele mentiu, a voz mais áspera do que pretendia.

Layla Mohmud sorriu, um gesto triste e conhecedor. “Não se mente sobre a lã, senhor. Ela carrega a verdade de quem a teceu.”

Naquela noite, sob o manto estrelado, ele não conseguiu evitá-la. Ela se sentou à fogueira e, sem pedir licença, começou a contar a história da constelação de Al-Shahar. Era a história de um príncipe que perdeu tudo, mas encontrou seu caminho não pela espada, mas pela sabedoria. Era *sua* história, uma lenda que seu avô lhe contava, que ele pensava estar perdida para o mundo.

“Como você sabe disso?”, sua voz era um fio de sopro, carregado de emoção.

Ela olhou para ele, e no brilho do fogo, ele viu que ela sabia. “Eu era a esposa de Youssef Mohmud. Ele passou a vida estudando a linhagem de Al-Shahar. Ele sempre disse que a semente do emir sobreviveu.”

O medo e a esperança travaram uma batalha silenciosa no peito de Rapha. Ela era uma viúva, ele um fugitivo. Dois fantasmas sob o mesmo céu.

Mas Layla não queria sua coroa ou seu segredo. Ela queria o homem. Nas semanas que se seguiram, eles se encontraram na fronteira tênue entre o acampamento e o deserto. Ela lhe ensinou as histórias que seu marido recolhera, devolvendo-lhe pedaços de sua própria herança. Ele, em troca, lhe mostrou o deserto como um amante, os segredos que a areia sussurra para aqueles que sabem ouvir.

O amor deles não foi um furacão, mas o lento e paciente ato de tecer um novo tapete. Cada confissão, cada olhar trocado, era um fio de uma nova história. Uma história que não era sobre um príncipe ou uma erudita, mas sobre Rapha e Layla.

Numa noite, quando a lua era uma foice prateada, ele a encontrou à beira das dunas. Ele não carregava nada em suas mãos, nenhum símbolo de realeza. Apenas a verdade.

“Meu nome é Raphael al-Shahar”, ele disse, a voz clara e calma pela primeira vez. “E eu te amo, Layla Mohmud. Não tenho um trono para te oferecer, apenas um coração que aprendeu a bater de novo ao teu lado.”

Ela não se curvou. Em vez disso, estendeu a mão e tocou seu rosto, um gesto de igualdade, de parceria.

“Um trono é apenas um assalto alto e solitário, Rapha”, ela sussurrou. “O que você me oferece é um lugar para pertencer. É tudo que eu sempre quis.”

E sob a constelação de Al-Shahar, que agora não era mais um símbolo de perda, mas de um novo começo, os dois fantasmas se entrelaçaram, suas sombras fundindo-se numa só contra a areia infinita, finalmente em casa.

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