BR Fudeu o puto sem dó – Thiago Lazzarato & Sir Peter

Thiago Lazzarato era um artista brasileiro, conhecido por suas pinturas vibrantes que capturavam a essência da vida. Ele tinha um coração tão colorido quanto suas telas, mas guardava um segredo: há anos, ele se correspondia em cartas com Sir Peter, um aristocrata inglês que vivia em um castelo nas colinas de Cotswold.
Sir Peter era um homem reservado, de maneiras impecáveis e um sorriso raro, mas sincero. Ele admirava a paixão de Thiago pela arte e pela vida, algo que ele sentia faltar em sua própria existência meticulosamente planejada. As cartas entre os dois eram cheias de confidências, sonhos e, aos poucos, algo mais profundo começou a florescer.
Um dia, Thiago decidiu surpreender Sir Peter. Ele embarcou em um voo para a Inglaterra, levando consigo apenas uma mala e um quadro que pintara especialmente para Peter. Ao chegar ao castelo, foi recebido por um mordomo, que o levou a um jardim secreto, escondido atrás de altas sebes.
Lá, Sir Peter estava sentado em um banco de mármore, lendo um livro. Quando ergueu os olhos e viu Thiago, seu rosto iluminou-se como o sol após uma longa tempestade.
— Thiago? — Peter levantou-se, quase sem acreditar. — O que você está fazendo aqui?
Thiago sorriu, nervoso, mas determinado. — Eu precisava te ver. Precisava te mostrar isso. — Ele entregou o quadro a Peter, que o desembrulhou com mãos trêmulas.
Era uma pintura deles dois, lado a lado, em um jardim cheio de flores e cores. No canto inferior, Thiago havia escrito: “Para Peter, que trouxe luz às minhas cores.”
Sir Peter ficou em silêncio por um momento, seus olhos marejados. — Thiago, eu… — sua voz falhou, mas ele não precisava dizer mais nada. Em um gesto impulsivo, ele fechou a distância entre eles e abraçou Thiago com uma força que surpreendeu a ambos.
No jardim secreto, sob o céu inglês nublado, os dois homens finalmente encontraram o que suas cartas só haviam sugerido: um amor que transcendia distâncias, culturas e expectativas. E, naquele momento, o mundo parecia um pouco mais colorido.