AmadorBarebackBoqueteBrasileirosVídeos Gays

BR Caio Tabelini and Marreta fuck

O mundo de Caio Tabelini era feito de colunas alinhadas, células de planilhas e a quieta previsibilidade dos dados. Ele era um contador, um arquiteto da ordem numérica, cujo maior prazer era encontrar um lançamento contábil perdido e trazê-lo de volta ao equilíbrio. Sua vida era uma planilha mestre: segura, limpa e perfeitamente somada.

O mundo de Marreta era, literalmente, o oposto. Ela era uma escultora, mas não trabalhava com mármore ou argila. Sua matéria-prima eram sucatas de metal, motores velhos e peças de máquinas abandonadas. Seu estúdio era um galpão barulhento na zona industrial, onde o som do maçarico e do martelo batendo na bigorna ecoava como uma sinfonia caótica. Seu apelido, “Marreta”, não era por acaso.

Seus caminhos se cruzaram por causa de um imposto de renda.

Marreta, com suas vendas irregulares e recibos guardados em uma caixa de sapatos, era o pesadelo de qualquer contador. Caio, recomendado por um amigo em comum, aceitou o desafio com um misto de terror e fascínio.

A primeira reunião foi no galpão. Caio, de terno e gravata, parecia um astronauta perdido em um planeta de ferrugem. Marreta, de macacão sujo de graxa e óculos de soldador empurrados para a testa, ofereceu-lhe um café que ele teve coragem de recusar.

— Então, você é o mago dos números — ela disse, com um sorriso que era mais um desafio do que uma saudação. — Tenta colocar essa bagunça na linha.

Enquanto Caio abria a laptop em uma mesa trêmula, Marreta voltou ao trabalho. Ele tentou se concentrar nas despesas, mas seus olhos eram constantemente puxados para ela. Viu-a pegar um maçarico e cortar uma porta de aço com uma precisão feroz e graciosa. Viu-a transformar uma engrenagem quebrada e uma mola velha no esqueleto de um pássaro mecânico. Era caos, mas era um caos com propósito. Era arte nascida do desordem.

Ele, meticulosamente, começou a dar forma aos seus números. Ela, com força bruta, dava forma ao seu metal.

Levaram semanas. Caio ia ao galpão todos os dias. Aos poucos, o terno foi substituído por uma camisa, depois por uma camiseta. Ele aprendeu a não pular quando a marreta batia no metal. Ela, por sua vez, aprendeu a separar seus recibos por categoria, impressionada com a maneira quieta e paciente dele de resolver problemas.

Uma tarde, Caio finalmente fechou a planilha. Tudo estava equilibrado.
— Pronto — ele disse.

Marreta desligou o maçarico e olhou para ele. O galpão ficou em silêncio, pela primeira vez.
— E aí? — ela perguntou. — Eu vou falir?

— Não — ele respondeu, um sorriso discreto nos lábios. — Na verdade, você é mais lucrativa do que pensava.

Ela riu, um som alto e genuíno que ecoou no espaço vazio.
— Obrigada. Não só pelos números. Por aguentar o barulho.

Caio olhou em volta, para as esculturas meio formadas, para as ferramentas, para o rosto de Marreta iluminado pela luz suave do fim de tarde que entrava por uma janela quebrada.
— Sabe — ele disse, a voz mais suave do que o normal. — Eu acho que foi o barulho que me acordou.

Marreta ergueu uma sobrancelha, surpresa.
— Como assim?

— Minha vida era muito silenciosa. Tudo se encaixava perfeitamente, mas não fazia nenhum ruído. Nenhum barulho significa que nada está sendo construído.

Ele se aproximou, passando os dedos sobre a asa do pássaro mecânico.
— Eu acho que gosto do seu barulho.

Marreta olhou para ele, o durão desmanchando-se em uma expressão de terna vulnerabilidade. Ela pegou sua mão, a sua própria áspera e marcada, a dele suave e precisa.
— E eu — ela sussurrou — acho que preciso de um pouco do seu silêncio.

Naquele galpão, entre o cheiro de óleo e metal quente, o arquiteto da ordem e a escultora do caos encontraram um equilíbrio que nenhuma planilha ou escultura poderia ter previsto. E Caio percebeu que o amor, como uma boa contabilidade, não era sobre eliminar o caos, mas sobre encontrar a beleza e o sentido perfeito dentro dele.

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X