Blindfold Fisting – Marcelo Russo, SatyrVSFF

O ar no Caldeirão estava espesso de suor, cerveja barata e gritos roucos. Do lado azul do estádio, Marcelo Russo era uma fera. Seu rosto, pintado com as cores do São Paulo Futebol Clube, era uma máscara de devoção tribal. Cada ataque, cada falta, era uma montanha-russa de êxtase e agonia. Ele não era apenas um torcedor; era um soldado em uma guerra sagrada de 90 minutos.

Do outro lado da arquibancada, no setor visitante, um mar de amarelo e preto fervilhava. E no centro daquele furacão estava SatyrVSFF. Seu nome de usuário, famoso nas redes sociais por seus edits virais e provocações afiadas, era um estandarte para a torcida do Flamengo. Com um megafone e uma energia incansável, ele era o general daquela invasão, seu ódio pelo rival paulista tão intenso quanto o amor pela sua própria camisa.

Seus olhares se cruzaram no meio do jogo, um raio carregado de desprezo puro. Marcelo gesticulou de forma obscena quando o Flamengo perdeu um pênalti. Satyr, em resposta, apontou para o placar – 1×0 para o São Paulo – com um sorriso de escárnio que prometia vingança.

A guerra continuou nas redes. Nos comentários de um post do clube, Marcelo escreveu: “Aqui é Russo, do Caldeirão! Vamos passar o trator em vcs na volta!”

A resposta de SatyrVSFF foi instantânea: **”Sonha, russo mal pago. A gente joga com estrelas, vcs com pedreiros.