Big Rob (onlyb1gr0b), Eli Thorne (bigboi_eli), and Benny Fox fuck in the locker room

A história de amor entre Big Rob, Eli Thorne e Benny Fox era uma lenda urbana na cena underground da cidade.

Big Rob, conhecido online como @onlyb1gr0b, era o alicerce. Dono de um food truck chamado “The Grizzly Grill”, ele era um homem enorme com mãos que podiam virar hambúrgueres com força brutal ou consertar um motor com precisão delicada. Seu truck era um ponto de encontro após as 2h da manhã, um farol de gordura, luzes de néon e conselhos surpreendentemente sábios.

Eli Thorne, @bigboi_eli, era a força bruta com um coração de poeta. Um segurança de boate e aspirante a tatuador, seu corpo era um mural de histórias, mas seus cadernos de esboço estavam cheios de desenhos delicados de flores e dragões. Ele era o protetor, aquele que resolvia problemas com uma olhada, mas que tremia ao tentar falar sobre seus sentimentos.

Benny Fox era o furacão de charme e problemas. Um apostador e trapaceiro de coração mole, Benny sempre tinha um esquema para ficar rico rápido e uma desculpa melhor ainda para quando dava errado. Ele era ágil, rápido com as palavras e um mestre em desaparecer quando a situação apertava. Mas sempre voltava para o food truck do Rob, faminto e arrependido.

Eles eram uma unidade disfuncional e inquebrável. Eli fazia a segurança das “operações” de Benny, Rob financiava (relutantemente) seus esquemas e fornecia abrigo, e Benny, por sua vez, trazia a adrenalina e a imprevisibilidade de que suas vidas ordenadas secretamente precisavam.

A dinâmica mudou numa noite fria de dezembro. Benny apareceu no truck não com um novo esquema, mas com um olho roxo e o ego ferido. Ele havia se metido com as pessoas erradas. Desta vez, era sério.

“Eu sumo da cidade,” Benny disse, sua voz usualmente cheia de confiança, agora um sussurro. “Não posso arrastar vocês para isso.”

Pela primeira vez, Eli não o repreendeu. Ele apenas olhou para Rob. A comunicação entre eles era silenciosa, forjada em anos de amizade.

“Você não vai a lugar nenhum,” Rob falou, sua voz um rosnado baixo enquanto fritava batatas. “Ninguém toca no nosso Benny.”

Eli cerrou os punhos. “É nós contra eles. Sempre foi.”

O que se seguiu não foi uma briga de rua épica, mas algo mais perigoso: um plano. Rob usou seus contatos na prefeitura. Eli usou sua reputação nas ruas. E Benny, pela primeira vez, usou sua inteligência para algo que não fosse auto-sabotagem. Eles expuseram os criminosos com provas e intimidação estratégica, uma combinação perfeita de força, influência e esperteza.

Na noite em que a poeira baixou, os três estavam na laje acima do food truck, compartilhando uma garrafa de uísque barato. O alívio era palpável.

“Por que vocês fizeram isso?” Benny perguntou, olhando para as mãos. “Eu não valho o trouble.”

Eli o puxou pelo colarinho, puxando-o para perto em um abraço que era quase um headlock. “Cala a boca, Fox. Você é nosso trouble.”

Rob colocou um braço enorme sobre os ombros de ambos. “A família não se escolhe,” ele resmungou. “Só se protege.”

E naquele momento, sob um céu sujo de poluição luminosa, eles entenderam. O amor deles não era sobre grandes declarações. Era sobre Rob sempre ter um hambúrguer quente para Eli após um turno difícil. Era sobre Eli tatuar, às escondidas, uma raposa e um urso no próprio peito. Era sobre Benny arriscar uma fraude para comprar para Rob uma nova chapa elétrica quando a quebrou.

Era um amor áspero, leal e não convencional. Um amor entre um urso, um protetor e uma raposa. Um amor que provava que a família não é sobre sangue, mas sobre quem está ao seu lado às 3h da manhã, não importa o que aconteça.