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Benny Fox gets fucked by Julian Shulxxx – Cock Loving Boy Gets A Big Raw Dick

O estúdio de Julian Shulxxx cheirava a terebintina, óleo de linhaça e algo mais: o cheiro acre do desespero criativo. A tela diante dele não era branca, mas um cinza sujo, uma confusão de cores mortas que haviam, semanas atrás, prometido ser uma revolução. Era seu último trabalho, talvez seu último trabalho de verdade. A crítica havia sido impiedosa com sua última exposição. “Shulxxx perdeu o fio da meada”, disseram. “O gênio rebelde domesticado.” Julian jogou o pincel numa lata de metal, produzindo um clangor que ecoou no loft vazio.

Do lado de fora, na rua molhada de chuva fina, Benny Fox observava o edifício. Não era a primeira vez. Benny era um caçador de histórias, mas não para um jornal ou uma revista. Era um caçador de almas para si mesmo. Ele colecionava pessoas interessantes, as estudava, as absorvia, e depois as descartava quando o brilho delas se transferia para seus próprios quadros. Ele era um talento respeitável, um sucesso comercial polido, mas faltava a ele aquela centelha de fogo divino, de autenticidade cruel. E Julian Shulxxx, o enfant terrible da pintura, mesmo em sua suposta decadência, ainda tinha cinzas desse fogo.

Benny subiu as escadas de serviço, não tocou a campainha. Encontrou a porta do loft entreaberta, como se o universo – ou o desdém de Julian pela segurança – conspirasse a seu favor. Entrou em silêncio.

A cena era perfeita: o artista arruinado em meio ao seu caos, a luz de uma única lâmpada de abajur cortando a penumbra, focando na nuca curvada de Julian. Benny tirou uma foto mental. *Este será o meu próximo quadro*, pensou. *”A Queda do Titã”.*

— A porta da frente fica na outra extremidade do corredor, se você veio comprar arrependimento — a voz de Julian ecoou, rouca, sem que ele se virasse. — Está em promoção.

Benny sorriu, um sorriso calculado para parecer simpático, compreensivo. — Não vim comprar. Vim ver. Julian Shulxxx, em seu habitat natural. É um privilégio.

Julian finalmente se virou. Seus olhos, cercados por sombras escuras, eram como dois pedaços de carvão em brasa. Eles examinaram Benny, do corte de cabelo impecável ao casaco de tweed caro, e um espasmo de desprezo percorreu seu rosto.

— Benny Fox. O garoto propaganda da arte digerível. O que você quer? Um pedaço do cadáver para exibir no seu studio clean?

— Quero entender — Benny respondeu, avançando, suas mãos nas costas, fingindo estudar as telas encostadas nas paredes. Eram sombrias, violentas, desesperadas. E eram brilhantes. Um nó de inveja apertou sua garganta. — Quero saber como se pinta… isso. Quando tudo parece perdido.

Julian deu uma risada curta e seca. — Você não pinta. Você sangra na tela. E pessoas como você usam luvas de látex.

Benny ignorou o golpe. Aproximou-se da tela inacabada, do caos cinza. — Este aqui está parado. Por quê?

— Porque está morto. Como eu. Agora, faça o favor de…

— Não está morto — Benny interrompeu, e algo em sua voz fez Julian hesitar. Era uma centelha de autoridade genuína, não a pose do artista. Benny apontou para um canto, onde um risco de vermelho-cadmium, quase apagado, cortava a massa de tinta. — Isso aqui. Isso é um grito. Você o sufocou. Está tentando pintar o que acham que você deve pintar, não o que precisa.

O silêncio que se seguiu foi espesso, carregado. Julian olhou para onde Benny apontava, e seus olhos estreitaram. Era verdade. Aquele vermelho era um acidente, um lampejo de raiva pura que ele tentara corrigir, domesticar.

— Que diabos você sabe? — O questionamento de Julian não era mais puro desdém. Havia um fio de curiosidade.

— Sei reconhecer a autenticidade, mesmo quando está disfarçada de lixo — Benny respondeu, virando-se para encarar Julian. Sua máscara de polidez havia caído um pouco, revelando a ambição afiada por baixo. — E sei que você ainda tem isso. Você só está cego de raiva de si mesmo.

Benny não era mais um espectador. Ele era um cirurgião, dissecando a criatividade de Julian com palavras precisas. Falou sobre composição, sobre a pincelada antiga de Julian, sobre a coragem que faltava nas suas obras recentes. Era uma análise brutal, precisa, e Julian ouvia, primeiro resistindo, depois com um fascínio macabro. Era como se Benny Fox, o artista comercial, conseguisse ver a ossatura da sua genialidade melhor do que ele mesmo.

As horas passaram. A garrafa de uísque que Julian tinha em um armário foi aberta. A conversa degenerou de crítica de arte para confissões amargas. Julian falou de seus demônios, do vazio depois do sucesso, do medo da irrelevância. Benny escutava, cada palavra um tesouro, um fragmento da alma de Shulxxx que ele poderia usar, retrabalhar, chamar de seu.

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