Benji Jacobs and Jockventure – rough sucking
**Benji Jacobs** era um pianista de jazz que encontrava sua voz nas notas suaves e improvisadas que fluíam de seus dedos. Seu mundo era feito de ritmos noturnos e cafés escuros, um refúgio na pequena boate onde se apresentava todas as sextas-feiras.
**Alex Reid** era um escultor que moldava a realidade com as mãos. Seu mundo era de argila, madeira e a luz clara da manhã que entrava em seu estúdio. Eles moravam no mesmo prédio, em apartamentos vizinhos, separados por uma parede fina.
O primeiro contato foi através do som. Alex ouvia os acordes melancólicos de Benji todas as noites enquanto trabalhava. Uma vez, bateu na parede – não de reclamação, mas em um ritmo que complementava a música. Benji parou, ouviu, e então tocou uma sequência em resposta.
Essa se tornou sua linguagem. Batidas na parede, melodias respondidas. Até que um dia, a calefação quebrou no inverno e Alex, com as mãos sujas de argila, apareceu na porta de Benji para pedir abrigo.
O que se seguiu foi uma conversa real, frente a frente. Alex descobriu que as mãos que criavam esculturas tão fortes eram incrivelmente gentis ao servir o chá. Benji viu que os olhos que encaravam a arte dura o dia todo eram ternos ao observar ele tocar.
O amor deles não foi um acorde dramático, mas uma melodia que cresceu suavemente. Alex começou a esculpir enquanto ouvia Benji compor, e Benji começou a escrever músicas sobre a luz do estúdio de Alex. Eles descobriram que, por trás da parede que os separava, havia dois mundos que, na verdade, se completavam perfeitamente.




