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Below The Belt Vol.1 – A New Workout Partner – Bastian Karim, Guillaume Wayne, Milo Miles

O restaurante de **Bastian Karim** era um segredo bem guardado. Escondido numa viela de paralelepípedos, “O Álibi” era um lugar íntimo, com meia dúzia de mesas, onde o aroma de especiarias do Médio Oriente se misturava com o jazz suave que saía das colunas. Bastian, o chef e dono, era um homem de poucas palavras e sabores ousados, cuja vida era um equilíbrio delicado entre a tradição da sua família e o seu próprio paladar moderno.

A sua quietude era regularmente quebrada pela chegada de **Guillaume Wayne**. Guillaume era um *sommelier* francês, um furacão de gestos elaborados e opiniões fortes sobre vinho. Ele aparecia sempre com uma garrafa diferente sob o braço, um beijo em cada face para Bastian e um monólogo sobre *terroir* e taninos.

— Karim, o teu *tagine* de cordeiro clama por um Syrah! — anunciava, invadindo a cozinha como se fosse sua. — E para de olhar para mim assim, eu trago a magia!

Bastian resmungava, mas o Syrah era sempre uma combinação perfeita. Era a sua dança: o criador de sabores e o poeta das uvas.

O terceiro passo chegou na forma de **Milo Miles**. Milo era um *riddler* de motocicleta, um mecânico com mãos calejadas de graxa e um sorriso fácil que desarmava qualquer um. Ele começou a aparecer no Álibi depois de consertar a velha moto de Guillaume. Enquanto Guillaume discursava, Milo ficava quieto no balcão, a observar Bastian trabalhar com uma admiração silenciosa. Ele não sabia nada de vinho ou de *ras el hanout*, mas sabia de coisas sólidas, de motores e de lealdade.

A dinâmica mudou numa noite de inverno. Uma tempestade cortou a energia em toda a rua. Em vez de mandar fechar, Bastian acendeu velas. Guillaume, em pânico com as suas garrafas à mercê da temperatura, estava um desastre. Milo, calmamente, usou a bateria da sua moto para ligar um pequeno gerador que tinha na carrinha, salvando o precioso estoque.

Envoltos na penumbra acolhedora, os três partilharam uma única garrafa, a última que Guillaume permitiu que fosse aberta. Sem a distração da luz ou dos outros clientes, algo se quebrou.

— Eu passo a vida a falar — disse Guillaume, olhando para o vinho tinto na sua taça —, mas nunca digo o que importa. Este lugar… vocês… são a única coisa que me faz sentir enraizado.

Milo encostou o seu ombro ao de Guillaume.
— E eu gosto de te ouvir falar. É como música. E tu, Bastian — disse ele, virando-se para o chef —, cozinhas como quem repara nas coisas. Conheces cada sabor, cada textura.

Bastian, que raramente era o centro das atenções, sentiu o calor subir-lhe ao rosto. A sua mão, que normalmente segurava uma faca de chef com firmeza, tremia ligeiramente ao lado da taça.
— A minha cozinha… — a sua voz falhou. — A minha cozinha só ficou completa quando vocês os dois se tornaram parte dela.

O silêncio que se seguiu não era vazio; estava cheio de um novo entendimento. Guillaume pegou na mão de Bastian. Milo colocou a sua mão sobre a deles. Na luz das velas, as suas sombras fundiram-se numa só na parede.

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