BeefCakeHunter – Early session with Beefcake Kemar

O ar no salão de caça The Grand Lodge era pesado com o cheiro de couro encerado, whisky caro e histórias exageradas. Troféus de animais olhavam com olhos de vidro das paredes de madeira. Era o território de Beef, um caçador de aluguel cuja reputação era construída sobre presas grandes e um aperto de mão que podia trincar ossos. Seu mundo era de rastreamento, paciência de aço e o estougo final de um rifle. Ele era solitário por natureza e por profissão, um predador entre homens que se fingiam de caçadores.
Sua próxima contratação veio de uma fonte inesperada: uma herdeira excêntrica, a Sra. Worthington, que queria um guia para uma “caçada única” em sua vasta propriedade. O alvo? Um javali lendário, um monstro que assolava suas vinhas. O pagamento era obscenamente generoso.
Beef aceitou. Esperava encontrar uma socialite entediada com uma espingarda de ouro.
O que ele encontrou foi Cake.
Ela não se chamava Cake, claro. Seu nome era Catherine. Mas ela usava um macacão de operária manchado de tinta, não roupas de caça. Seus cabelos loiros estavam presos de qualquer jeito com um lápis. Ela não estava na varanda com um drink; estava na garagem, soldando uma cerca quebrada com uma habilidade que fez Beef levantar uma sobrancelha.
— A Sra. Worthington está? — perguntou Beef, sua voz um rosnado baixo.
A mulher desligou o maçarico e ergueu o visor. Seus olhos eram da cor do mel e totalmente sem medo.
— Você deve ser o caçador. Eu sou Cake. Vou com você.
— Você? — a incredulidade era espessa em sua voz.
— São minhas vinhas que aquele porco maldito está destruindo. Eu sou a engenheira agrônoma da propriedade. E — ela acrescentou, pegando um rifle de pressão encostado na parede — — eu sei atirar melhor que você.
Beef quase riu. Quase.
A “caçada” foi um desastre desde o início. Cake não estava interessada em sua tática de “esperar em silêncio”. Ela queria entender o javali. Ela mostrou-lhe tocas, analisou o esterco, falou sobre a dieta do animal e como a mudança no plantio das uvas o tinha levado para mais perto da casa.
— Não estamos aqui para fazer um perfil psicológico do bicho, moça. Estamos aqui para abatê-lo — rosnou Beef, impaciente.
— Tudo tem uma razão — ela retrucou, sem olhar para ele, focada em uma pegada. — Caçar não é só matar. É entender. Senão, é só assassinato.