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Bastian Gate and Bnnytwnk flip fuck

O céu acima de Nova York estava pintado com as cores do entardecer quando os caminhos de Bastian Gate e Bnnytwnk se cruzaram. Ele era um escritor, um colecionador de silêncios e histórias solitárias, que buscava inspiração nos bancos do Central Park. Ela era uma artista de rua, um furacão de cores e melodias, que pintava com giz no asfalto enquanto uma caixa de som tocava lo-fi hip-hop.

Bastian parou para observar. No chão, nascia um coelho astronauta, flutuando em um mar de estrelas roxas e azuis. E ao lado da obra, Bnnytwnk dançava levemente, com um boné verde cobrindo seus cachos ruivos.

“É o Bunnystronaut”, ela disse, percebendo seu olhar fixo. “Ele viaja pelo universo procurando por conexões.”

“Bnnytwnk?”, ele leu o nome escrito com giz ao lado do coelho. “É único.”

“Como tudo que é valioso”, ela respondeu com um sorriso que fez algo dentro dele se deslocar.

Naquela semana, Bastian voltou todos os dias. Ele se sentava no mesmo banco, fingindo ler um livro, mas só conseguia assistir Bnnytwnk criar e destruir galáxias efêmeras no concreto. Um dia, trouxe um giz azul.

“Posso ajudar?”, perguntou, sua voz mais rouca do que pretendia.

Ela o avaliou por um momento e então assentiu. “Pode desenhar a constelação que mais gosta. Mas não vale Orion. Todo mundo desenha Orion.”

Ele se ajoelhou e, com mão trêmula, começou a desenhar pontos e a conectá-los. Bnnytwnk observou, curiosa.

“O que é?”

“Lepus”, ele disse. “A lebre. Fica logo abaixo de Orion. É discreta, mas está lá.”

Ela sorriu, e naquele sorriso, Bastian viu uma constelação inteira.

Os dias se transformaram em rotina. Ele aparecia, ela lhe dava um giz, e juntos preenchiam o quadrado de asfalto com mundos imaginários. Ele contava histórias sobre as constelações que desenhava, e ela ensinava a ele a música que saía de sua caixa de som. Ele era estrutura; ela, caos. Ele, a página em branco; ela, as cores que a preenchiam.

O amor não veio com grandiosidade, mas com a naturalidade do pôr do sol. Veio nos cafés compartilhados em copos de papel, na maneira como ele guardava o boné verde dela quando ela se distraía, e no jeito como ela sempre desenhava um pequeno coelho escondido em um canto de suas constelações.

O verão começou a murchar, e com ele, os desenhos de giz. A primeira chuva de outono estava prevista para chegar naquela noite.

“Tudo some eventualmente”, ela disse, olhando para sua galeria efêmera.

“Não tudo”, Bastian respondeu, tirando um caderno da mochila. Era um sketchbook cheio de desenhos. Lá estavam todas as suas obras: o Bunnystronaut, a lebre entre as estrelas, os planetas de cores vibrantes. Ele havia capturado cada uma, preservando-as antes que a chuva as levasse.

Bnnytwnk folheou as páginas, emocionada. “Você colecionou meus mundos.”

“Colecionei pedaços de você”, ele corrigiu, suavemente. “Porque cada um deles me fez sentir algo que eu só escrevia, mas nunca tinha vivido.”

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