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Austin Ponce jerks and gets manhandled by Peachyyboy and Thesexypt before getting loads

O silêncio da livraria era quebrado apenas pelo som suave das páginas sendo viradas e pelo tilintar distante da campainha da porta. Era o refúgio de Elara, um lugar onde as histórias de outros a ajudavam a esquecer a sua própria, que parecia ter parado no capítulo um.

Foi em uma tarde chuvosa de outono que ela o viu. Um homem parado na seção de poesia, com um casaco marrom encharcado e um ar de desorientação tranquila. Ele pegou um livro, folheou-o com uma expressão suave e, então, seus olhos encontraram os dela por sobre a estante. Eram olhos cor de mel, quentes e um pouco cansados.

— Estou perdido — ele disse, com uma voz mais suave do que ela esperava. — Procuro por uma história que não seja triste. Alguma sugestão?

Elara, normalmente tímida, sentiu as palavras saírem com uma naturalidade surpreendente.
— A tristeza é relativa. Às vezes, as melhores histórias são as que doem um pouco, para que a alegria saiba mais doce.

Ele sorriu, e algo em seu rosto se iluminou.
— Austin — apresentou-se, estendendo a mão.
— Elara — ela respondeu, sentindo o calor de sua mão envolver a sua.

Austin não estava falando apenas da livraria. Ele estava na cidade há pouco tempo, tentando recomeçar após uma perda que havia deixado um vazio silencioso em sua vida. Elara, por sua vez, estava se escondendo do mundo, com medo de virar outra página e encontrar outra decepção.

Naquele dia, ele não comprou nenhum livro. Mas voltou no dia seguinte, e no outro. Suas visitas tornaram-se a âncora da semana de Elara. Eles falavam sobre tudo: livros, música, os pequenos absurdos da vida e as grandes dores que carregavam. Austin trouxe de volta o som do riso para a livraria, e Elara mostrou-lhe a beleza da quietude.

Um mês depois, sob a luz dourada do entardecer, ele chegou com um pequeno caderno de capa de couro.
— É para você — disse, seu rosto sério. — Uma história que não é triste.

Elara abriu o caderno. Na primeira página, em uma caligrafia firme e elegante, lia-se: “O Homem que Encontrou o Sol em uma Livraria Chuvosa”. Ela folheou as páginas e viu que era a *sua* história. O encontro, as conversas, os silêncios confortáveis. Cada detalhe era tratado com a delicadeza de um ourives. No final, as palavras simplesmente paravam, no meio de uma frase.

Ela olhou para ele, confusa.
— Por que está incompleta?

Austin pegou sua mão, seus dedos entrelaçando-se nos dela com uma naturalidade que fez seu coração acelerar.
— Porque o próximo capítulo não cabe nas páginas de um caderno, Elara. Ele precisa ser vivido. Por nós.

Ele não disse “eu te amo”. As palavras estavam lá, entrelaçadas em cada linha que ele havia escrito, no calor do seu toque, na coragem que ele encontrara para escrever um novo começo e oferecê-lo a ela.

Elara fechou o caderno e segurou-o contra o peito. As lágrimas que escorriam por seu rosto não eram de tristeza, mas de uma esperança renovada, tão forte que quase doía.
— Então vamos escrevê-lo — ela sussurrou, puxando-o suavemente para perto.

E naquela livraria, cercada por milhares de finais felizes, Austin e Elara descobriram que o seu favorito seria aquele que estavam apenas começando a viver, juntos.

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