Austin Ponce gets fucked by Craig Kennedy by the pool

Austin Ponce era um barista que acreditava em histórias previsíveis, daquelas com começo, meio e final feliz. Craig Kennedy era um artista de rua que pintava o mundo com cores que Austin nem sabia nomear.
Seus mundos se cruzavam todas as tardes na cafeteria onde Austin trabalhava. Craig pedia um café preto, sempre, e se sentava no mesmo canto, rabiscando em um caderno cheio de cores. Austin observava, fascinado pela intensidade daquele homem quieto, cujas mãos manchadas de tinta pareciam capazes de consertar o universo.
Um dia, Craig esqueceu o caderno. Austin, movido por um impulso que não era seu, abriu-o. E o mundo desabou. Lá dentro, entre esboços de pássaros e paisagens surrealistas, ele encontrou uma série de retratos. Dele. Austin servindo café, Austin sorrindo para um cliente, Austin olhando pela janela, perdido em pensamentos. Em cada traço, havia uma doçura, uma intimidade que deixou seu rosto em chamas.
Quando Craig voltou, correndo e desesperado, Austin estava segurando o caderno.
“Eu… posso explicar”, Craig disse, sua confiança usual evaporando.
Austin não disse uma palavra. Apenas entregou o caderno, apontou para o último desenho – aquele em que seus olhos pareciam conter constelações – e perguntou, com a voz um pouco trêmula:
“Você pinta com as cores que eu sinto, mas nunca soube descrever. Como é que você sabe?”
Craig sorriu, um sorriso lento e seguro que chegou aos seus olhos.
“Por que você acha que eu tomo esse café horrível todo dia? Não é pela cafeína, Austin. É pela vista.”
E naquele pequeno espaço entre a máquina de café e as mesas de madeira, uma nova história começou a ser escrita. Não era previsível, era cheia de manchas de tinta e grãos de café, mas era deles. E, de repente, era a única história que Austin queria viver.