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Armond Rizzo begs for Seth Santoro’s load as he gets pounded

O sucesso de Armond Rizzo era tão frio e polido quanto os mármores das cozinhas de luxo que ele projetava. Seu mundo era de ângulos retos, iluminação indireta e clientes bilionários cujos nomes ele mal se dava ao trabalho de lembrar. Sua vida, como seus projetos, era funcional, estética e profundamente vazia.

O caos de Seth Santoro era quente, orgânico e cheirava a pão fresco e manjericão. Sua pequena trattoria, espremida entre dois prédios modernos, era um insulto ao bairro que se gentrificava. A tinta descascava, o som de ópera saía pela porta aberta e Seth gritava com seus cozinheiros com uma paixão que era quase um idioma estrangeiro para Armond.

Seus mundos colidiram quando o proprietário do prédio de Seth vendeu o imóvel para um desenvolvedor que contratou Armond para transformar o local em… uma cozinha de luxo. A primeira reunião foi um desastre. Armond, de terno impecável, falou de “otimização de espaço” e “fluxo de trabalho”. Seth, de avental manchado de molho, falou de “alma” e “história”, apontando para as marcas no balcão de madeira que contavam cada jantar dos últimos vinte anos.

“Você não pode embrulhar memória em mármore,” Seth rosnou, seus olhos escuros cintilando de raiva.

“Memória não paga impostos,” Armond retrucou, sua voz um glaciar.

Armond deveria ter seguido em frente. Em vez disso, ele começou a voltar. Primeiro para “avaliar a estrutura”, depois para “estudar a acústica”. Ele se sentava no canto, observando Seth comandar a cozinha como um maestro furioso e amoroso. Via como ele lembrava o nome de cada cliente habitual, como uma colher de sopa extra aparecia para uma senhora idosa que vinha sozinha, como sua fúria se dissipava em um sorriso radiante quando um cliente fechava os olhos para saborear seu risoto.

E Armond, o homem que projetava espaços para serem fotografados, não vividos, sentiu uma pontada de inveja daquele lugar que respirava.

A atração foi um acidente. Em uma noite chuvosa, a energia caiu na trattoria. Armond, o último a sair, ajudou Seth a armazenar os ingredientes perecíveis. Na penumbra, com apenas a luz de uma vela balançando entre eles, a raiva deu lugar a uma intimidade vulnerável.

“Este lugar é tudo o que eu tenho,” Seth confessou, sua voz rouca, sem a fúria habitual. “É a única coisa real que eu já fiz.”

“Tudo o que eu projeto é perfeito,” Armond sussurrou, olhando para as próprias mãos, limpas e vazias. “E tudo é completamente descartável.”

Naquela noite, não houve discussão sobre demolição ou projetos. Houve apenas dois homens em um restaurante escuro, dividindo uma garrafa de vinho e o peso de suas solidões muito diferentes.

O amor não salvou a trattoria. O progresso é um deus insaciável. Mas no dia em que as picaretas chegaram, Armond não estava no seu escritório. Estava na cozinha minúscula de Seth, ajudando-o a embalar os últimos potes de temperos. Ele não falou sobre contratos ou indenizações. Ele estendeu a mão, e na palma havia uma chave.

“É um espaço. Brutalista. Precisa de trabalho. Tem… alma,” ele disse, um pequeno sorriso tocando seus lábios, um projeto totalmente novo para ele.

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