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Arad Winwin and Lucas Scott fuck

O aroma de café e livros velhos era a essência da “Páginas & Canções”, a livraria que Arad Winwin chamava de lar. Ele era um artista visual, mas encontrava paz entre as prateleiras de madeira, ajudando o tio durante os fins de semana. Sua vida era uma paleta de cores suaves, organizada em esboços e rotinas previsíveis. Até que um sábado chuvoso tudo mudou.

A campainha da porta tilintou, e o vento trouxe consigo um homem encharcado, com um violão nas costas e um sorriso desconcertado. Era Lucas Scott. Seus olhos, da cor do céu antes de uma tempestade, percorreram a loja até encontrarem os de Arad.

“Preciso de um lugar para esperar a chuva passar”, disse Lucas, sua voz um acorde grave e melodioso.

Arad, normalmente tímido, apenas acenou, oferecendo um pano seco. “Fique à vontade.”

Lucas não era como ninguém que Arad já conhecera. Era música onde Arad era silêncio; era caos espontâneo onde Arad era ordem. Naquele primeiro encontro, Lucas viu os esboços de Arad sobre a mesa – paisagens sonhadoras e retratos de pessoas que nunca existiram.

“Isso é incrível”, ele disse, e seu elogio não soou vazio. Soou como uma verdade descoberta.

A chuva passou, mas Lucas voltou no dia seguinte. E no outro. Ele vinha para a livraria e tocava acordes suaves no violão enquanto Arad desenhava. Arad descobriu que Lucas era um músico viajante, acostumado a raízes rasas e estradas longas. No entanto, ali, naquele cantinho tranquilo, ele parecia disposto a ficar.

As tardes transformaram-se em um ritual de afeto crescente. Lucas compôs uma música chamada “O Homem dos Esboços Silenciosos”, e Arad preencheu um caderno inteiro com retratos de Lucas – Lucas rindo, Lucas com os olhos fechados cantando, Lucas olhando para ele como se ele fosse a única pessoa no mundo.

O amor deles floresceu no outono, entre versos e traços de carvão. Era feito de olhares sustidos, de mãos que se encontravam acidentalmente sobre o balcão, e de silêncios que diziam mais do que qualquer palavra.

Mas o mundo lá fora sussurrava para Lucas. Um convite para uma turnê, estradas chamando seu nome. A noite em que ele contou a Arad, o ar na livraria ficou pesado.

“É por seis meses”, Lucas disse, sua voz carregada de um conflito interno. “É uma oportunidade única.”

Arad sentiu seu mundo, tão cuidadosamente construído, tremer. Mas ele olhou para Lucas, para a paixão que ardia em seus olhos, e soube que amá-lo significava não prender suas asas.

“Você tem que ir”, sussurrou Arad, seu coração despedaçando-se em silêncio. “O mundo precisa ouvir sua música.”

A despedida foi um sussurro doloroso na livraria. Um beijo que sabia a lágrimas e promessas não ditas.

Os meses passaram. Arad tentou voltar à sua rotina, mas tudo lembrava Lucas. As músicas na rádio, o cheiro da chuva, o canto vazio perto da estante de poesia.

Ele se jogou em seu trabalho, criando uma série de pinturas chamada “A Melodia do Ausente”. Eram imagens melancólicas e lindas, cheias de uma saudade que doía.

Uma noite, particularmente difícil, com a chuva batendo na janela como nos velhos tempos, Arad estava fechando a livraria quando a campainha tocou. Impatientemente, ele se virou. “Estamos fechando.”

Mas não era um cliente.

Era Lucas. Encharcado, exausto, com o violão nas costas e os olhos brilhando com uma luz que Arad nunca vira antes.

“A turnê”, Lucas disse, sem fôlego. “Acabou mais cedo. Eu… eu não aguentei. Eu precisei vir.”

Arad não conseguia falar, seu coração batia forte em seus ouvidos.

Lucas ergueu o violão. “Compus uma nova música. É sobre uma livraria, um artista incrível e um homem que percebeu que casa não é um lugar, é uma pessoa.”

E ali, sob a luz suave da livraria, com a chuva cantando do lado de fora, Lucas tocou. Era uma canção sobre raízes, sobre amor que não exige sacrifício, mas celebração. Sobre encontrar uma melodia que vale mais do que qualquer aplauso.

Quando a última nota morreu, Lucas colocou o violão de lado. “Eu te amo, Arad Winwin. Estou em casa quando estou contigo.”

Desta vez, o beijo deles não teve o gosto de despedida. Teve o gosto de um novo começo, de promessas feitas e de um futuro que, finalmente, fazia sentido. Arad sorriu contra os lábios de Lucas, sabendo que sua história de amor não era um conto curto, mas um romance lindo que estava apenas no primeiro capítulo.

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