ApoloXXL fucks Franco Arias (francoariasfma)

O universo de Franco Arias — ou francoariasfma, como assinava suas obras — era um caos organizado de tintas, telas e luzes. Sua mais recente exposição, “Vulnerabilidade”, era um sucesso, lotando a galeria de críticos e admiradores. Mas no meio da multidão elegante, os olhos de Franco não procuravam elogios; eles se fixaram na quietude imponente que guardava a porta.
Era ApoloXXL. O nome era lendário no nicho de segurança VIP. Um homem de estatura colossal, músculos definidos sob o terno impecável que parecia prestes a ceder, e um olhar que poderia congelar o sangue. Ele era uma fortaleza de carne e osso, a personificação do controle.
Para Franco Arias, obcecado por traduzir emoções em formas, ApoloXXL era a tela em branco mais fascinante que já vira. O contraste entre a força exterior do homem e a suposta frieza era uma obra de arte por si só. A atração foi imediata, um desejo masculino profundo e inquisitivo que Franco não conseguia — e não queria — ignorar.
Os dias de exposição se passaram com um jogo de olhares. Franco oferecia um copo de água. ApoloXXL recusava com um aceno quase imperceptível, mas seus olhos, da cor do aço, mantinham aquele contato por um segundo a mais do que o profissionalmente necessário.
A noite final da exposição, quando a galeria ficou vazia e silenciosa, Franco Arias se aproximou. “O dever já terminou,” ele disse, sua voz um desafio suave. “Você não precisa mais me proteger do mundo. A menos que eu precise me proteger de você.”
Pela primeira vez, ApoloXXL quebrou. Um canto de sua boca se ergueu em um quase-sorriso. “Talvez você precise,” sua voz era um baixo grave que ecoou no salão vazio.