Apolo Adrii group fuck – Alex Ink, Diego Tebas, Dylan Tides, Hugo Blond, Igor lucios, Lane Colten, Magnus Loki, Mehdi Medzedine, Tom Storm, Ander Vizallati
A lanchonete “O Átomo” ficava em um canto esquecido do campus, cheirando a óleo requentado e café amargo. Era ali, na última mesa perto da janela embaçada, que o futuro do universo – ou pelo menos, de um projeto de física quântica que valia 40% da nota final – estava prestes a desmoronar.
Hugo Blond bateu o tablet na mesa, fazendo os copos de plástico tremerem. Seus cabelos loiros perfeitos pareciam a única coisa organizada no caos.
— Está tudo errado! Esses cálculos de interferência são do século passado. Quem fez isso? Foi você, Igor?
Igor Lucios, mergulhado na tela do seu laptop, com código verde fluindo em suas lentes, nem olhou para cima.
— Meus algoritmos são perfeitos. O erro está nos dados iniciais. Alguém coletou amostras com a emoção errada. Provavelmente o poeta.
Todos os olhares se voltaram para Alex Ink, que rabiscava freneticamente um caderno de croqui, transformando equações em padrões intrincados que lembravam mandalas cósmicas.
— A emoção correta é o que vocês não têm. Estão tratando o emaranhamento quântico como um problema de mecânica, não como uma dança de possibilidades. Dylan entende.
Dylan Tides, que até então observava a chuva do lado de fora da janela como se visse oceanos em cada gota, virou-se lentamente. Sua voz era calma, mas carregada de uma corrente subterrânea.
— Hugo tem um ponto sobre a base matemática. Mas Alex tem razão sobre a intuição. O modelo precisa de fluidez, não de rigidez. Precisa de… marés.
Diego Tebas, pragmático e com as mãos manchadas de graxa do laboratório de partículas, esfregou o rosto.
— Marés. Ótimo. Enquanto isso, no mundo real, o simulador não liga porque o Magnus Loki decidiu “otimizar” a fonte de energia com um dispositivo que agora emite um cheiro de ozônio queimado.
Magnus Loki, de pé em um canto com um ar de divertida alienação, segurava um pequeno artefato com fios expostos que faiscava periodicamente.
— Otimização é um processo. O cheiro é apenas o perfume do progresso. Mehdi, passe o multímetro.
Mehdi Medzedine, o alquimista do grupo, misturava pós em pequenos frascos sobre um guardanapo, ignorando completamente o multímetro.
— A solução não está na eletrônica, está na composição. Um isótopo levemente instável aqui, uma vibração síncrona ali… Tom, você sente a mudança na pressão estática?
Tom Storm, que parecia conter uma tempestade pessoal sob uma capa de quietude, fechou os olhos por um segundo.
— Há uma carga no ar. Não é só do artefato do Magnus. É… ansiedade. Pura, não filtrada. A do Lane Colten.
Lane Colten, que até então tentava em vão organizar as anotações dispersas em uma sequência lógica, corou profundamente.
— Eu… eu só queria garantir que todas as variáveis fossem documentadas! É importante! Ander, você viu o protocolo de segurança para o condensado de Bose-Einstein?




