Apolo Adrii fucks Igor Miller again

“O Pintor e o Poeta”
Apolo Adrii era um artista que pintava o mundo em cores que ninguém mais conseguia ver. Suas telas eram explosões de violeta, dourado e azul-elétrico—cores que, segundo ele, representavam a alma das coisas.
Igor Miller era um poeta que escrevia versos tão curtos e precisos que doíam. Ele acreditava que as palavras deveriam ser como facas: afiadas, rápidas, capazes de cortar até o osso.
Eles se encontraram em um café decadente no centro da cidade, onde Apolo estava rabiscando em um guardanapo e Igor observava o movimento na rua com olhos entediados.
— “Isso é um pássaro ou um coração partido?” — Igor perguntou, inclinando-se para ver o desenho de Apolo.
— “Os dois,” — respondeu Apolo, sem levantar os olhos. — “Tudo é mais de uma coisa ao mesmo tempo.”
Igor riu, um som rouco e surpreso, como se não estivesse acostumado a rir.
— “Então eu sou um poeta ou um mentiroso?”
— “Os dois,” — Apolo respondeu, finalmente olhando para ele. — “Assim como eu sou um pintor ou um louco.”
Daquele dia em diante, eles se tornaram inevitáveis. Igor escrevia poemas nas margens das telas de Apolo; Apolo pintava retratos de Igor em tons que só existiam no crepúsculo.
Ninguém entendia o que eles tinham, mas ninguém precisava entender.
Porque algumas coisas—como a arte, como o amor—não são feitas para fazer sentido.
São feitas para arder.
Fim. 🔥