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Apolo Adrii and Samuel Hodecker fuck – Office Temptations Part 2

O ar na galeria era fino e refrigerado, cheirando a tinta fresca e verniz. Samuel Hodecker ajustou os óculos e passou os dedos pelas molduras prateadas, seu mundo um cálculo preciso de ângulos, iluminação e distâncias seguras. Como curador, sua vida era uma coreografia de beleza controlada, cada obra de arte um objeto a ser analisado, catalogado e exibido. Ordem. Era tudo sobre ordem.

Então, Apolo Adrii entrou na galeria.

Não foi uma entrada, foi uma invasão. Ele não usava casaco, apenas uma jaqueta de couro desgastada sobre as camadas de tinta que pareciam ser uma extensão de sua pele. Seus cabelos escuros eram uma escultura desleixada, e seus olhos, de um cinza tempestuoso, varriam a sala com uma intensidade que fazia Samuel se sentir desarrumado. Apolo era o artista residente, a estrela da nova exposição “Caos Contido”. Samuel o evitava, sentindo uma energia muito… grande vindo daquele homem.

O inevitável aconteceu perto de “Êxtase Vernal”, a peça central de Apolo. Samuel estava inspecionando a fixação na parede quando Apolo se aproximou.

“Precisa de uma chave de fenda?” A voz de Apolo era áspera, como gravilha, mas com uma nota de diversão.

“Está tudo perfeitamente seguro”, Samuel respondeu, sem olhar para ele, suas mãos tremendo ligeiramente.

“Não se trata de estar seguro”, Apolo riu, gestualizando em direção à tela, um turbilhão de cores que parecia desafiar a física. “Trata-se de sentir que pode desmoronar a qualquer momento. Esse é o ponto.”

Samuel finalmente olhou para ele. E foi um erro. Aqueles olhos cinza não o estavam julgando; estavam vendo através de todas as camadas de precisão e controle, direto para o núcleo quieto e ordenado de Samuel. Era insuportável. Era… eletrizante.

Os dias que se seguiram foram uma tortura deliciosa. Reuniões de curadoria tornaram-se um jogo de olhares roubados e argumentos sobre o posicionamento de uma escultura que se transformavam em debates sobre a natureza da paixão. Apolo era tudo o que Samuel não era: impulsivo, barulhento, emocionalmente exposto. Ele pintava com as mãos, falava sobre o “fantasma na tinta” e uma vez apareceu na galeria às 3 da manhã porque teve uma “epifania cromática”.

Samuel, cuja vida era regida por horários e inventários, se viu sendo arrastado para a órbita desse sol humano. Ele começou a ver a beleza não na ordem, mas no caos cuidadosamente orquestrado de Apolo. Viu a precisão matemática em suas pinceladas mais selvagens, a estrutura por trás da tempestade.

Uma noite, durante os preparativos finais, o sistema de sprinklers de um prédio vizinho explodiu. Água jorrou no teto da galeria, ameaçando a obra-prima de Apolo. Samuel não pensou. Sua mente, treinada para o pior cenário, entrou em ação. Em segundos, ele tinha uma lona, coordenou a equipe de segurança e ajudou a mover a pintura pesada para um local seguro, sua roupa imaculada encharcada, seus cabelos perfeitamente penteados agora uma bagunça.

Quando a crise passou, eles ficaram sozinhos na sala de armazenamento, o som da água pingando era o único ruído. Apolo olhou para Samuel, não para a pintura salva.

“Você é incrível”, ele sussurrou, sua voz rouca de admiração.

Samuel ofegou, seu coração batendo como um tambor. “Era o protocolo.”

“Não”, Apolo disse, fechando a distância entre eles. Sua mão, manchada de tinta azul ultramarino, tocou o rosto molhado de Samuel. “Isso foi pura poesia.”

E naquele momento, na sala bagunçada e molhada, com a mão áspera do caos acariciando seu rosto, Samuel Hodecker entendeu. O amor não era sobre encontrar ordem no caos. Era sobre se render a ele. Era sobre descobrir que, às vezes, a maior obra de arte não estava na parede, mas na maneira como dois homens completamente opostos podiam se encaixar perfeitamente, criando uma nova e bela composição juntos.

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