Angel Rivera, Mark Lax, Isaiah Taye fuck – Hide N Freak

O vento soprava frio nas ruas de Nova York naquela noite de dezembro, mas Angel Rivera não sentia. Enfiado em seu casaco velho, ele mantinha o olhar fixo na vitrine iluminada da galeria de arte. Lá dentro, pessoas bem-vestidas riam e brindavam, mas ele só tinha olhos para uma única peça: uma escultura de aço retorcido e madeira desgastada intitulada “Raízes no Asfalto”. Ele a tinha criado.

Do outro lado do vidro, Mark Lax, o curador da exposição, ajustou sua gravata e observou o homem parado na calçada. Mark era um homem de gosto refinado e palavras medidas, mas seu coração deu um salto. Aquele era o artista fantasma, o talento bruto que ele descobrira quase por acaso em um ferro-velho no Brooklyn.

“É ele?”, uma voz suave ecoou ao seu lado.

Isaiah Taye se aproximou, segurando dois copos de champanhe. Isaiah era o equilíbrio de Mark – onde o curador era angular e calculista, o pintor era fluido e intuitivo. Seus quadros, cheios de cores emocionais, complementavam perfeitamente as esculturas austeras de Angel na exposição.

“É ele,” Mark confirmou, sussurrando. “Angel Rivera. Ele se recusou a vir para a abertura. Disse que não pertencia a esse ‘mundo de gente fina’.”