Andy Star and Max Zarec fuck

Andy Star era sinônimo de luz. Seu nome era uma profecia autocumprida: um fenômeno do pop com cabelos cor de algodão-doce e um sorriso que vendia milhões de discos. Sua vida era um furacão de holofotes, fãs gritando e batidas eletrônicas. Por trás da persona, no entanto, Andy era um conjunto de nervos à flor da pele, um eco constante de “não ser suficiente” que só a adulação das massas parecia calar.

Max Zarec era a antítese da luz. Um compositor clássico e regente, seu mundo era de salas de concerto silenciosas, partituras manuscritas e a densa, complicada beleza da música atonal. Ele era conhecido por composições sombrias e emocionalmente brutais, muitas escritas após a perda trágica de seu parceiro anos antes. Max vestia luto não como um período, mas como um estado de ser.

Seus caminhos se cruzaram por obrigação, não por escolha. A gravadora de Andy, numa tentativa desesperada de “dar profundidade” à sua imagem, forçou uma colaboração: Andy cantaria uma balada com orquestração de Max.

O primeiro encontro no estúdio de Max foi um desastre gelado.

“Essa melodia é açucarada e vazia,” Max declarou, sem olhar da partitura. “Não tem verdade.”