Ander The Viking fucks John Jai – Band Of Breeders Part 3
No Porto das Nuvens Baixas, onde o nevoeiro era tão espesso que engolia os mastros e os marinheiros se guiavam pelo cheiro da pólvora e do peixe, Ander The Viking era uma lenda que ninguém mais acreditava. Um homem largo como um barril, com uma barba entrelaçada de cinza e fios de cobre, ele se auto-intitulava “O Último Descobridor”. Sua embarcação, A Serpente Adormecida, era menos um navio e mais um amontoado de madeira flutuante, cheia de mapas desenhados em pele de carneiro com lugares como “A Ilha dos Sussurros de Pedra” e “O Mar de Leite Congelado”. O povo ria. “Ander não descobre terras”, diziam. “Ele descobre poesia. E poesia não paga dívidas.”
Do outro lado do porto, em um escritório de paredes finas que cheirava a tinta fresca e ambição, estava John Jai. Magro, preciso como uma agulha de bússola, John era um cartógrafo da Companhia Mercante do Leste. Seus mapas eram obras de lógica fria: costas delineadas por teodolitos, profundidades medidas, correntes calculadas. Ele mapeava o mundo conhecido para torná-lo mais lucrativo. Seu maior trabalho, prestes a ser publicado, chamava-se “O Atlas do Fim”, pois acreditava que não havia mais nada digno de ser descoberto.




