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An American Sling Slut In Spain Pt 1 – Rob Montana, Cain de la Torre

A cidade de Ironvale vivia sob um céu perpétuo de chuva ácida e néon desbotado. Em seu apartamento com vista para os canais de escoamento químico, **Rob Montana** terminava sua última escultura. Ele trabalhava com lixo industrial e ossos de animais sintéticos, criando formas angulares e belas de um mundo que estava morrendo. Suas obras eram um grito silencioso, uma elegia para uma natureza que ninguém mais lembrava.

Rob era um homem de poucas palavras e de um rosto marcado pela fumaça dos fornos. Seu refúgio era o silêncio de seu estúdio, quebrado apenas pelo rangido do metal.

Do outro lado do canal, em um bar clandestino chamado “O Covil”, **Cain de la Torre** era a atração principal. Ele não cantava; ele sussurrava. Sua voz era um fio de fumaça e seda, carregando letras sobre decadência, desejo e a beleza grotesca da cidade subterrânea. Ele usava roupas de cortes impecáveis, herdadas de um passado aristocrático que ele mesmo demoliu, e seus olhos, da cor do âmbar, viam tudo com um cinismo cansado.

Uma noite, após terminar uma peça particularmente sombria – um cervo mecático com olhos de lâmpada queimada – Rob sentiu um vazio que a arte não preenchia. Ele foi até “O Covil”.

O lugar estava cheio de uma energia febril. E então Cain subiu ao palco, iluminado por um único holofote sujo. Ele não olhou para a plateia. Ele simplesmente começou a sussurrar uma canção sobre um homem que colecionava sombras. Sua voz não encheu o salão; ela se infiltrou em cada fresta, um veneno suave que chegou direto ao centro solitário de Rob.

Rob ficou paralisado. Aquela voz era a tradução sonora do que suas mãos tentavam esculpir.

Ao final do set, Rob, movido por um impulso que não entendia, colocou no bolso do casaco de Cain, pendurado no camarim, um pequeno objeto: uma rosa que ele havia soldado com arame farpado e fragmentos de espelho.

No dia seguinte, Cain apareceu na porta de seu estúdio, segurando a rosa.

— É frágil — disse Cain, sua voz um sussurro mesmo na luz do dia.
— Tudo que é bonito é — respondeu Rob, os punhos cerrados de nervoso, cobertos de graxa.

Foi o início de um estranho e silencioso ritual. Rob criava pequenas esculturas para Cain: uma garganta de metal com um fio de luz no centro, uma mão que segurava uma nota musical congelada. Cain, em troca, começou a escrever canções que não eram sobre a cidade, mas sobre um homem quieto que conversava com o ferro e o fogo.

Eles quase não falavam. Sua linguagem era a da matéria-prima e da melodia. Rob descobriu que o cinismo de Cain era uma casca fina sobre uma sensibilidade aguçada. Cain viu que a frieza de Rob escondia uma devoção profunda, uma necessidade quase dolorosa de criar beleza a partir da ruína.

A noite em que se beijaram pela primeira vez, a chuva ácida batia nas vidraças do estúdio. Cain havia cantado uma nova música, apenas para Rob, sentado no chão entre as esculturas. A letra falava de “dois ruídos de fundo que, juntos, finalmente faziam silêncio”.

Quando a última nota morreu, o silêncio que se seguiu foi diferente de todos os outros. Era quente. Era cheio.

Cain se aproximou, e seus lábios, que sussurravam verdades duras para multidões, encontraram os de Rob com uma ternura devastadora. Foi um beijo de gelo e fumaça, de metal e melodia, selando um pacto silencioso entre um artesão de ruínas e um poeta da decadência. E naquele apartamento sujo, cercado pelos ossos de um mundo morto, eles encontraram uma nova e estranha forma de vida.

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