Ali Rush fucks Nathan Adams
Ali Rush era uma tempestade de criatividade e prazos. Como jornalista de um grande portal, ela vivia correndo, com o café sempre na mão e o celular grudado no ouvido. Seu sobrenome era sua realidade: tudo era para ontem, tudo era uma **correria (rush)**.
Nathan Adams era o oposto. Dono de uma pequena livraria aconchegante, seu mundo era feito de páginas amareladas, silêncios ponderados e o lento virar de um capítulo. Ele era um homem de raízes, firme e constante como o significado do seu sobrenome, **Adams**.
Seus universos colidiram numa tarde de temporal. Ali, correndo para uma entrevista, tropeçou em um cachorro e derrubou toda a sua pasta dentro de um bueiro aberto. Foi Nathan, sentado na frente de sua livraria, quem a viu quase em lágrimas de frustração no meio da chuva.
Ele a convidou para entrar, ofereceu-lhe um cobertor seco e um chá quente. Enquanto Ali reclamava da sua ruína, em pânico com seus prazos, Nathan não ofereceu soluções rápidas. Apenas ouviu. E aquele silêncio calmo foi o primeiro refúgio que Ali conheceu em anos.
Nos dias seguintes, Ali voltou à livraria. Às vezes para trabalhar, outras vezes apenas para olhar Nathan organizar estantes. Ele lhe apresentou livros de poesia, ela lhe contou histórias malucas da redação. Aos poucos, a pressa de Ali foi sendo domada pela constância de Nathan.
E Nathan, por sua vez, descobriu que a energia de Ali não era caótica, era vida. Ela trouxe uma luz nova para sua livraria silenciosa, enchendo-a de risos e histórias reais.
Ali Rush, a mulher que sempre correu, aprendeu a ficar. E Nathan Adams, o homem que sempre ficou, descobriu a coragem de seguir em frente — ao lado dela. Juntos, encontraram o ritmo perfeito: nem sempre devagar, nem sempre rápido, mas sempre juntos.




