AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Ali Rush and Benny Fox fuck

O bar “The Den” cheirava a cerveja derramada e ambições desbotadas. Na noite de microfone aberto, **Ali Rush** era um furacão no palco. Seus poemas eram facas – afiadas, políticas, pessoais, perfurando a hipocrisia do mundo com uma fúria ritmada. Ela cuspia versos sobre justiça social e corações partidos com a mesma intensidade, deixando o público sem fôlego.

Na plateia, **Benny Fox** era um espectador silencioso. Dono de uma livraria aconchegante do outro lado da rua, seu mundo era feito de páginas sussurrantes e histórias resolvidas. Ele era lento, metódico, com um sorriso fácil que chegava devagar até seus olhos.

Enquanto Ali incendiava o palco, Benny a observava, não com desejo, mas com uma profunda curiosidade de bibliotecário. Ele via a raiva, mas também a vulnerabilidade crua por trás de cada palavra. Via alguém tentando consertar o mundo com nada além de sílabas.

Após seu set, Ali desceu do palco, ainda tremendo com a adrenalina, e se encostou no balcão. Benny se aproximou, segurando um copo de água.

“Sua métrica no terceiro poema foi brilhante,” ele disse, sua voz um contraste suave com o rugido que ainda ecoava nos ouvidos dela. “A forma como você usou espondeus para criar essa sensação de peso… foi intencional?”

Ali olhou para ele, surpresa. As pessoas geralmente a elogiavam pela “paixão” ou a criticavam pela “agressividade”. Ninguém nunca tinha comentado sobre sua métrica.

“Sim,” ela disse, engolindo a água. “Você… entende de poesia?”

“Eu entendo de histórias,” ele corrigiu gentilmente. “E as suas são das que doem para contar.”

Naquela noite, uma ponte frágil foi construída entre a fúria e a calma.

Ali começou a frequentar a livraria de Benny durante o dia. Ele a desafiava, recomendando poetas clássicos que ela desprezava, apenas para vê-la rabiscar anotações frenéticas nas margens, debatendo com ele em voz alta entre as estantes. Ele a chamava de sua “anarquista de estante”.

Benny, por sua vez, começou a aparecer no “The Den” todas as quintas-feiras. Ele não dizia nada, apenas sentava no mesmo banco no fundo, ouvindo. Sua presença silenciosa tornou-se uma âncora para Ali. Ela começou a escrever não apenas para a multidão, mas para aquele único par de olhos que a via além da fúria.

Um dia, Ali estava bloqueada. A raiva não vinha, apenas um vazio cansado. Ela foi até a livraria e encontrou Benny organizando uma pilha de livros antigos.

“Nada está saindo certo,” ela admitiu, sua voz mais quieta do que ele jamais tinha ouvido.

Benny não a consolou. Em vez disso, ele pegou um livro fino e empoeirado. “Tente isto,” ele disse. “É sobre a quietude. Às vezes, a revolução precisa de um momento de silêncio para ser planejada.”

Era um livro de haikus.

Ali leu os poemas mínimos, cada um uma pincelada de emoção pura. E algo dentro dela se acalmou.

Naquela noite, no microfone aberto, ela subiu ao palco e, em vez de um furacão, ofereceu uma brisa suave. Leu um poema curto, simples, sobre a paz de encontrar um porto seguro. Não era afiado. Era verdadeiro.

Quando ela terminou, seus olhos encontraram os de Benny no fundo da sala. Ele não sorria. Ele apenas assentiu, um único aceno de compreensão profunda.

Mais tarde, na livraria fechada, com apenas a luz de uma lâmpada de mesa iluminando as pilhas de livros, Ali se encostou no balcão ao lado de Benny.

“Obrigada,” ela sussurrou. “Pelo silêncio.”

Benny virou-se para ela, seu rosto suave sob a luz quente. “Obrigado você,” ele respondeu. “Pela tempestade.”

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X