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Alex Maldonado loans out Nelso Garcia to Papi Kocic – AlexMalmtz

O Mercado do Porto era um universo em miniatura, e **Alex Maldonado** era o seu sol. Herdara a barraca de peixes da família e conhecia cada segredo do oceano que chegava em caixas de gelo. Seus dias eram marcados pelo cheiro de sal, o grito das gaivotas e o peso firme da faca de filetar.

Dois planetas orbitavam em seu redor.

O primeiro era **Nelso Garcia**, dono da barraca de especiarias ao lado. Seus dedos, sempre manchados de urucum e páprica, eram uma extensão dos sacos de cânfora, cominho e cardamomo que perfumavam o ar. Enquanto Alex lidava com o frio do mar, Nelso trazia o calor da terra. Era quieto, observador, e passava os dias arrumando seus vidros com uma paciência infinita, trocando com Alex olhares longos e sorrisos contidos que nunca se transformavam em palavras.

O segundo era **Papi Kocic**, uma tempestade loira e energética que chegava todas as manhãs com sua van desengonçada para comprar peixes para o seu food truck, “O Quiosque do Papi”. Papi era tudo que Alex e Nelso não eram: barulhento, expansivo, e usava um avental com estampa de abacaxi que ofendia a seriedade do mercado. Seu “Bom dia, meus amores!” ecoava entre as barracas, e ele sempre tinha uma piada ruim ou um elogio extravagante para o peixe fresco de Alex ou para a nova mistura de pimenta de Nelso.

Por meses, foi assim: a quieta atração entre Alex e Nelso, e a energia contagiante de Papi, que parecia flertar com todos sem nunca se fixar em ninguém.

A mudança aconteceu num dia de temporal. O mercado estava quase vazio, e Papi, pegando sua encomenda, reclamou do movimento.
— O food truck vai ficar vazio hoje. Que desperdício! — disse ele, com uma rara sombra de desânimo.

Foi então que Nelso, quieto atrás de seu balcão, falou pela primeira vez sem ser perguntado.
— Eu tenho umas sopas congeladas. Poderíamos… improvisar?

Alex olhou para os dois — o vendedor de especiarias quieto e o chef barulhento — e sentiu uma pontada de algo que não era ciúme, mas sim uma ideia.
— E eu tenho o peixe que não vou vender — acrescentou Alex. — Podemos fazer uma sopa de frutos do mar. Aqui mesmo.

Naquela tarde chuvosa, com o mercado fechado para o mundo, a magia aconteceu. Alex filetou o peixe com sua habilidade habitual. Nelso criou uma base aromática que fez o ar pesado ficar leve e convidativo. E Papi, com seu talento para transformar o simples em espetáculo, finalizou o prato com um toque de limão e uma pitada de teatro.

Enquanto a sopa cozinhava, sentados em caixas viradas, os três riram e compartilharam histórias. A quietude de Nelso acalmou a turbulência de Papi. A energia de Papi quebrou a timidez de Alex. E a força tranquila de Alex deu um terreno comum para os três.

Foi Papi quem, num momento de silêncio confortável, olhou para Alex e depois para Nelso, e disse:
— Sabem, eu sempre passei aqui duas vezes ao dia. Uma vez pelo melhor peixe do mercado, e outra pelas melhores especiarias. Mas só hoje percebi que vinha era pelas duas pessoas que me fazem sentir… em casa.

Alex sorriu, e sua mão, ainda fria do gelo, encontrou a de Nelso, que estava quente do calor das pimentas. E a mão livre de Nelso tocou o braço de Papi, completando o círculo.

Daquele dia em diante, o Mercado do Porto nunca mais foi o mesmo. A barraca de peixes, a de especiarias e o food truck tornaram-se um único império de sabores e afetos. Eles não eram mais um sol com planetas ao redor. Eram uma constelação. Três estrelas diferentes, brilhando mais forte juntas, unidas pelo tempero mais raro de todos: o amor.

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