Alex Brand fucks Bastian Karim – Active Duty 2
O ar no clube de debates da Universidade de Stillwater estava carregado de eletricidade e ego. De um lado da mesa, Alex Brand ajustou o blazer impecável, seus argumentos afiados como lâminas. Ele era a estrela do departamento de Direito, um debatedor tão preciso e implacável que seus oponentes saíam da sala sentindo-se anatomicamente dissecados. Sua vida era um acúmulo de vitórias, e cada troféu era um tijolo em um muro alto.
Do outro lado, representando a Filosofia, estava Bastian Karim. Enrolado em um cardigã grande demais, com um livro de capa surrada na mão, ele parecia mais interessado no padrão da madeira da mesa do que na retórica agressiva. Enquanto Alex atacava com precedentes legais e lógica férrea, Bastian respondia com perguntas. Perguntas que pareciam simples, mas que abriam fissuras em toda a fundação do argumento de Alex.
— O senhor fala do “contrato social”, — disse Bastian, sua voz um violoncelo baixo contra o violino estridente de Alex. — Mas quem escreveu esse contrato? E, mais importante, quem não foi convidado para assiná-lo?
Alex, pela primeira vez em anos, ficou sem palavras. Ele olhou para Bastian, verdadeiramente olhou. Viu olhos escuros que pareciam conter bibliotecas inteiras de conhecimento silencioso, e um sorriso nos lábios que não era de provocação, mas de genuína curiosidade. Aquele homem não queria vencer; ele queria *entender*.
A derrota para Alex foi um terremoto. Mas em vez de raiva, ele sentiu uma fascinação agonizante. Ele começou a frequentar a ala da filosofia, uma terra estrangeira de livros desordenados e discussões que não tinham um vencedor claro. Encontrava Bastian na biblioteca, sempre cercado por uma fortaleza de livros.
— Vim buscar minha revanche, — Alex mentiu, puxando uma cadeira.
— Os debates não têm vencedores, Alex, — Bastian respondeu, erguendo os olhos de seu livro. — Apenas interlocutores que saem diferentes de como entraram.
Era exasperante. E era a coisa mais inteligente que alguém já dissera para Alex.
Eles começaram a se encontrar fora dos corredores da universidade. Bastian levou Alex para um café barulhento e cheio de vida, longe da quietude solene que Alex preferia. Alex, por sua vez, levou Bastian a uma galeria de arte moderna, tentando impressioná-lo com seu conhecimento. Bastian passou a maior parte do tempo observando as sombras que as esculturas projetavam no chão, não as próprias esculturas.
— Você não vê a coisa, Alex, — ele sussurrou. — Você vê o espaço que a coisa ocupa. A ausência que ela define.
Alex sentiu seu mundo, tão ordenado e definido, começar a desmoronar em torno das bordas. Ele estava se apaixonando não por uma pessoa, mas por uma nova forma de ver.
A confissão aconteceu sob um céu cheio de estrelas, no campo de futebol vazio do campus. Eles haviam “debatedo” sobre a existência do amor à primeira vista.
— É uma reação química, — Alex argumentou, sua voz menos confiante do que o normal. — Uma combinação de dopamina, norepinefrina e feromônios. É previsível.
— E a poesia? — Bastian perguntou, deitado na grama. — E a música? São apenas ondas sonoras e manchas de tinta tentando descrever o indescritível? Você pode dissecar uma sinfonia, mas isso vai te dizer por que ela faz você chorar?
Alex olhou para ele, o rosto de Bastian iluminado pela luz prateada da lua. Seu coração, aquele órgão que ele insistia em tratar como uma máquina, estava batendo com uma fúria que nenhuma fórmula poderia explicar.




