Alex Brand Birthday Gang Bang – Alexandro Cabrera, Kosta Viking, Magnus Loki, Mika Ayden, Ruslan Angelo, Sunny Mike
O sol da manhã brincava com a poeira suspensa no ar do galpão abandonado, iluminando seis figuras que eram um paradoxo de irmandade e caos. Eles se autointitulavam “Os Desgarrados”, não por falta de lar, mas porque escolheram um lar um no outro.
No centro, como um pilar, estava Alexandro Cabrera. Cabelos escuros e olhos que carregavam a sabedoria serena de um líder nato. Era ele quem traçava os planos, a mente meticulosa por trás de cada movimento. Ao seu lado, sempre um passo à frente, estava Kosta Viking. Loiro, de olhos azuis gelo e braços tatuados com runas nórdicas, Kosta era a força bruta, o escudo humano que enfrentava qualquer tempestade de cabeça erguida. Ele não falava; rugia.
O contraponto cômico e imprevisível era Magnus Loki. Magro, com um sorriso permanente de travesso e cabelo ruivo desalinhado, era o mestre das ilusões e dos truques. Enquanto Alexandro planejava o caminho reto, Magnus criava dez atalhos sinuosos e invisíveis. Ninguém sabia ao certo se ele era um gênio ou um louco, mas todos concordavam que era um pouco dos dois.
O coração da equipe, no entanto, era Sunny Mike. Um gigante de sorriso fácil e otimismo inabalável. Era o mediador, aquele que conseguia acalmar a fúria de Kosta com uma piada e fazer Magnus se concentrar com um elogio. Enquanto os outros quebravam regras, Sunny Mike quebrava a tensão.
A perícia técnica vinha de Mika Ayden, um jovem com olhos que pareciam decifrar a linguagem secreta dos circuitos. Silencioso e focado, ele era a chave para qualquer sistema de segurança, um fantasma no mundo digital que deixava as portas abertas para os outros passarem.
E finalmente, havia Ruslan Angelo. O nome sugeria uma graça celestial, e de fato, Ruslan se movia com uma agilidadede felino, quase uma dança. Era o infiltrator, a sombra que escalava paredes e atravessava salas sem fazer um ruído. Se Mika abria os caminhos digitais, Ruslan abria os físicos.
O alvo da vez era a mansão do corrupto empresário Alistair Finch. Um cofre inexpugnável guardava um ledger digital – um livro-caixa que detalhava seus esquemas ilícitos.
“A guarda noturna troca de turno às 2:17 da manhã,” Alexandro explicou, apontando para um diagrama. “Temos uma janela de oito minutos.”
“Tempo demais para mim,” disse Ruslan Angelo, ajustando as luvas escuras. “Em três, estou dentro.”
“Os sensores de movimento no corredor principal são do modelo Spectre-9,” murmurou Mika Ayden, seus dedos voando sobre um tablet. “Vou criar um loop de vídeo e desativar o laser. Magnus, preciso que você coloque este disruptor no quadro de energia do jardim. Vai causar um curto local, mascarando nossa entrada.”
Magnus Loki pegou o pequeno dispositivo com um brilho nos olhos. “Um pequeno apagão? Adoro. Posso fazer os sprinklers do jardim dispararem também? Para dar um clima.”
“Foco, Magnus,” disse Alexandro, com um suspiro, mas um canto de sua boca se curvou para cima.
Às 2:15, a operação começou. Sob o manto da noite, Ruslan Angelo escalou a parede externa com a graça de um aranha, silenciosamente neutralizando os dois guardas na varanda com dardos tranquilizantes. Enquanto isso, do furgão estacionado a dois quarteirões de distância, Mika Ayden invadiu o sistema da mansão.
“Segurança digital, derrubada. Câmeras, em loop. Vocês são fantasmas,” a voz calma de Mika ecoou nos rádios.
Kosta Viking, um colosso de preto, seguiu Ruslan para dentro, sua mera presença uma promessa de proteção. Sunny Mike ficou na retaguarda, vigiando as abordagens. “Tudo limpo por aqui, pessoal. O céu está lindo, estrelas brilhando para nós.”
Dentro, Alexandro e Magnus seguiram para o escritório. O cofre era uma obra-prima da engenharia.
“Magnus, o código?” perguntou Alexandro.
Magnus Loki examinou o teclado numérico, um sorriso de deboche nos lábios. “Pressão diferencial nas teclas. O homem é um creature of habit. É 10-29-72, o aniversário de seu cachorro.” Ele digitou a sequência. Um clique silencioso, e a porta pesada do cofre se abriu.
Foi então que o inesperado aconteceu. Um guarda, não registrado no plantão, surgiu do corredor lateral. Kosta Viking reagiu instantaneamente, envolvendo o homem em um abraço de urso que o imobilizou sem fazer um barulho.
“Alguém esqueceu de convidar um amigo para a festa,” gracejou Sunny Mike pelo rádio.
“Contornado,” rosnou Kosta, baixando o guarda inconsciente no chão.
Com o ledger seguro nas mãos de Alexandro, a retirada foi tão fluida quanto a entrada. Em minutos, eles estavam de volta ao galpão, a missão cumprida.
Sentados em caixas e tambores velhos, compartilhando uma refeição simples, a atmosfera era de família. Kosta Viking bebia água direto do galão, sob o olhar desaprovador de Sunny Mike, que oferecia sanduíches. Mika Ayden já estava transferindo os dados para um jornalista investigativo, enquanto Ruslan Angelo se alongava silenciosamente em um canto.
Magnus Loki, é claro, estava tramando sua próxima travessura. “Pessoal, eu estava pensando… na próxima, poderíamos trocar todos os documentos do alvo por páginas de quadrinhos.”
Alexandro Cabrera olhou para o grupo, para seus irmãos de alma escolhidos no fogo da adversidade. O estrategista, o guerreiro, o trapaceiro, o coração, a mente e a sombra. Eles eram incompletos sozinhos, mas juntos, eram uma força da natureza.
“Magnus,” disse Alexandro, com um suspiro teatral. “Vamos primeiro garantir que o ledger seja publicado. Depois… depois podemos discutir seus quadrinhos.”
E sob a luz fraca de uma lâmpada pendurada, os seis – Alexandro, Kosta, Magnus, Mika, Ruslan e Sunny Mike – riram juntos, uma única entidade feita de peças quebradas, mas perfeitamente encaixadas. Eles eram os Desgarrados, e o mundo, com todas as suas injustiças, era seu playground.




