Alex Blue, Cain DeLaTorre, Chris Derimm, Kike Gil – group fuck in Berlindark
O vento salgado do porto de Valbossa chicoteava os mastros dos veleiros, produzindo um coro agudo de cordas e metal. Era na taverna “O Marujo Sarnento”, encravada entre armazéns decadentes, que os rumores ganhavam vida. E naquela noite, quatro homens eram o centro deles.
**Alex Blue** era o primeiro. Loiro como as praias do norte, olhos claros como o mar raso, ele se vestia com elegância discreta, um contraste gritante com o ambiente áspero da taverna. Ele não bebia nada além de água, os dedos finos tamborilando na mesa enquanto seus olhos calculavam cada movimento, cada sussurro. Alex era o cérebro, o arquiteto de planos tão complexos quanto as correntes marítimas.
A seu lado, **Cain DeLaTorre** era sua sombra feita de pura força. Cabelo negro amarrado para trás, cicatrizes que contavam histórias melhores que qualquer boca, e um olhar que prometia violência antes mesmo de uma palavra ser proferida. Ele estava polindo a lâmina de um facão curto, o som do metal contra a pedra de amolar era um aviso silencioso para todos na sala.
Do outro lado da mesa, **Chris Derimm** observava as cartas de pôquer em suas mãos com um sorriso de canto de lábio. Cínico, rápido com uma piada ácida e mais rápido ainda com uma adaga escondida na manga, ele era o charme perigoso do grupo. “O mar está bravo hoje, amigos,” comentou Chris, sem levantar os olhos das cartas. “Ou será que são apenas as consciências dos capitães do porto?”
O quarto homem, **Kike Gil**, era a chave que nenhum deles entendia completamente. Pequeno, ágil, com olhos que pareciam ver no escuro, Kike era um filho das ruas de Valbossa. Ele conhecia cada beco, cada túnel de escoamento, cada oficial corrupto que poderia ser comprado por uma bolsa de prata. Ele acabara de chegar, deslizando para o banco como uma sombra. “O navio do Tesoureiro Real está ancorado no cais leste,” sussurrou, seus olhos escaneando a taverna. “A guarda triplicou. Alguém falou.”
Alex Blue parou de tamborilar. Seus olhos claros se fixaram em Kike. “Quem?”
“Um dos homens do Capitán Morrell. Bebeu demais e se gabou no puteiro da Rua da Serpente.”
Cain DeLaTorre soltou um grunhido baixo, sua mão fechando-se no cabo do facão. “Eu lido com isso.”
