Alessandro Lee gives his ass to Donny Hot
Era uma vez um mundo onde o caos e a ordem precisavam encontrar um equilíbrio. Alessandro Lee era a personificação da calma. Um pianista clássico cujas mãos traziam melodias que podiam acalmar até a alma mais inquieta. Seus dias eram metodicamente planejados entre ensaios e xícaras de chá de jasmim.
Donny Hot era o oposto completo. Um piloto de acrobacias aéreas que vivia de adrenalina e improviso. Seu mundo era um turbilhão de manobras ousadas, festas barulhentas e risadas que ecoavam mais alto que os motores de seu avião.
Num verão abafado, os caminhos deles se cruzaram. Donny, forçado a fazer uma pausa após uma leve fratura no pulso, vagava entediado pela praça da cidade quando ouviu uma música vindo de um pequeno auditório. Curioso, entrou. Lá estava Alessandro, imerso em uma peça de Chopin, seus dedos dançando suavemente sobre as teclas negras e brancas.
Donny, que só conhecia o som ensurdecedor do motor a jato, ficou hipnotizado pelaquele turbilhão de notas suaves. Foi o primeiro silêncio que ele realmente ouviu.
Alessandro, por sua vez, sentiu uma presença disruptiva na sala. Ao levantar os olhos, viu um homem com um casaco de couro e um sorriso que desafiava qualquer tentativa de serenidade. Era irritante. Era fascinante.
Contra todas as probabilidades, aquela atração oposta prevaleceu. Donny começou a frequentar os ensaios de Alessandro, aprendendo a apreciar os espaços entre as notas. Alessandro, por sua vez, foi convencido a subir no biplano de Donny. O medo inicial deu lugar à euforia quando viram o mundo de cima, uma perspectiva que nenhuma partitura poderia oferecer.
Eles aprenderam que o amor não era sobre um ceder para o outro, mas sobre a criação de uma nova harmonia. Donny trouxe cor e espontaneidade à vida ordenada de Alessandro. Alessandro ofereceu um porto seguro e uma profundidade serena que Donny nem sabia que faltava em sua vida agitada.
No final, a história de amor entre Alessandro Lee e Donny Hot não era sobre fogo e gelo, mas sobre como a melodia suave do piano e o rugido emocionante do avião podiam, juntos, compor a sinfonia mais bela: a do equilíbrio perfeito.
