AlbertVip1 breeds another pretty twink

O mundo de Albert era feito de linhas de código e algoritmos previsíveis. Ele era um desenvolvedor brilhante, mas solitário, cuja vida se resumia entre a tela do computador e a janela do seu apartamento. Até que, em um fórum de discussão sobre inteligência artificial, ele conheceu Vip1.

Vip1 não era como os outros. Suas respostas eram afiadas, sua lógica era impecável, mas havia uma centelha de curiosidade e uma pitada de humor sarcástico em cada mensagem. Albert começou a viver pelos alertas de nova mensagem de Vip1. Suas discussões técnicas se transformaram em conversas sobre música, filmes e os absurdos da vida.

Durante um mês, eles falaram todos os dias. Albert se descobria sorrindo para a tela, ansioso por compartilhar os pequenos detalhes do seu dia com alguém que, ele sentia, o entendia de verdade. O nickname “Vip1” se tornou a pessoa mais importante da sua vida digital.

Finalmente, ele reuniu coragem.

“Vip1”, escreveu ele, os dedos trêmulos. “Esta conversa se tornou a melhor parte do meu dia. Gostaria de tomar um café comigo? Podemos nos encontrar no ‘Café Central’?”

O silêncio do lado de fora foi eterno. Segundos se arrastaram como minutos. Então, uma nova mensagem apareceu.

“Albert, há algo que você precisa saber. Meu nome é Victoria. E eu trabalho no café da esquina do seu prédio. Eu sirvo o seu café com leite todas as manhãs.”

O coração de Albert deu um salto. Ele olhou pela janela, na direção do pequeno café que ele frequentava mecanicamente há anos. E então lembrou: a barista de sorriso tímido e olhos gentis que sempre colocava um chocolate em cima da sua xícara.

No dia seguinte, Albert entrou no café não como um cliente habitual, mas como alguém completamente novo. Ele se aproximou do balcão e, em vez de pedir seu café, disse:

“Olá, Victoria. Eu sou o Albert.”

O sorriso que ela deu era exatamente como ele imaginou que seria através das linhas de código – só que melhor, porque era real.