AfroBlackXXX fucks Rex Kiah – Rex_Aus
A nave de carga Kintsugi flutuava na órbita de Kappa-7, um asteroide metálico e sem graça que valia uma fortuna para quem o explorasse. Seu comandante, Rex Kiah, era um veterano do Cinturão, um homem cuja cara era um mapa de cicatrizes e decisões duras. Sua lei era simples: o lucro fala mais alto, e a sobrevivência é a única moral que importa no vácuo.
Seu parceiro, AfroBlackXXX, era o oposto completo. Não era seu nome de registro, claro, mas o alias que ele escolheu quando fugiu dos servidores corporativos da Terra. Um coder lendário, um artista do caos digital, cuja mente funcionava em linhas de código e filosofias radicais. Ele via o universo como um sistema para ser hackeado, desmontado e remixado.
A missão era simples: o asteroide Kappa-7 abrigava uma rara veia de cório, mineral essencial para propulsores de dobra. A corporação que o contratou queria os dados de localização exata. Rex havia pousado a Kintsugi na superfície acidentada, e AfroBlack estava conectado à rede de sondas, extraindo os dados.
“Quase lá, Rex”, a voz de AfroBlack ecoou no cockpit, entremeada por batidas eletrônicas de uma música que só ele entendia. “Os dados são lindos… puro, potencial bruto. Mas tem um arquivo aqui… um pacote de dados anexado aos registros geológicos. Parece… orgânico.”
Rex franziu a testa, observando os leitores de radiação piscarem em amarelo. “Orgânico? Impossível. Esse pedra é estéril. Ignora. Foca no mineral. Cada megabyte extra custa tempo, e tempo é combustível.”
Mas AfroBlack já estava fascinado. Ele abriu o pacote. Não eram dados textuais. Eram padrões. Sequências complexas, repetitivas, pulsantes. Não eram assinaturas de nenhuma forma de vida conhecida, mas tinham uma estrutura deliberada, quase musical. Uma assinatura química de algo que havia crescido no núcleo do asteroide, bilhões de anos atrás, e fossilizado em padrões de ressonância magnética.
“Rex, você não está entendendo”, a voz do hacker perdeu a batida, ficou séria. “Isso é maior que cório. É uma mensagem. A primeira prova de bio-padrões não-terrestres. Se a corporação pegar isso, vão trancafiar em um laboratório, patentear e monetizar a descoberta da vida. É… é um crime contra o universo.”
Rex suspirou, um som áspero no traje pressurizado. “Tudo tem um preço, Afro. Inclusive descobertas. Nosso preço está no contrato: dados do cório. O resto não é nosso problema.”
“Tudo é nosso problema!”, a voz de AfroBlack explodiu no rádio, carregada de uma paixão que Rex há muito tinha esquecido. “Esse conhecimento pertence a todos! É um sample cósmico! Precisamos compartilhar, fazer um remix para toda a galeria ouvir!”
