Jerking off and shooting a big thick load – Brody Biggs (brodybiggsvip)

Brody Biggs via o mundo através de uma lente. Não a lente de um filme blockbuster, mas a de uma câmera 8mm antiga, que ele carregava para todos os lugares. Seu “estúdio” era a cidade mesma – o vapor subindo de uma boca de lobo em uma manhã fria, a dança das sombras de um velho balanço no parque vazio, o piscar descompassado do letreiro do bar do Leo. Brody não buscava grandes histórias; ele colecionava pequenas verdades, fragmentos de beleza que todos os outros passavam batido.

Trabalhava em uma locadora de vídeo obsoleta, a “Fita Cassete”, mais por amor ao cheiro de plástico envelhecido e à poesia dos VHS desalinhados nas prateleiras do que pelo salário. Sua vida era um looping tranquilo: trabalho, caminhadas com sua câmera, edição noturna em seu laptop no apartamento minúsculo, cheio de fios e caixas de película.

Ele achava que estava contente em ser apenas o observador, o arquivista do mundo alheio. Até o dia em que focou sua lente no café da esquina e viu ela.

Não era que ela fosse dramaticamente linda, embora fosse. Era o ritmo dela. Enquanto o mundo ao redor se movia em frenesi ou lentidão entediada, ela tinha uma cadência própria. Ela lia um livro enquanto esperava o café, mas seus dedos batucavam uma batida complexa na mesa. Ela sorria para o barista com uma sinceridade que iluminava seu rosto inteiro, não só a boca. Ela usava meias listradas de cores diferentes.