Ace Carter fucks Braxton Stone (braxtonvipx)

O Clube Elysian era a última fronteira do supérfluo. Um universo de néon azul, champanhe dourado e sorrisos que não chegavam aos olhos. Lá, os herdeiros brincavam com o dinheiro como se fossem fichas de plástico, e a moeda mais valiosa era a indiferença. Braxton Stone, conhecido nas redes como braxtonvipx, era seu príncipe. Seu sorriso era calculado, seus ternos impecáveis e seu coração, um cofre lacrado. Ele navegava pela superficialidade como um esquiador perfeito, sem deixar marcas.

Ace Carter era um tremor de terra nesse mundo de gelo.

Ele não era convidado. Era a contratação do mês: o DJ residente. Enquanto Braxton circulava no mezanino, Ace comandava o piso inferior. Não usava terno, mas um moletom preto com o capuz quase sempre erguido, seus dedos criando paisagens sonoras que faziam até os mais cínicos balançarem os quadris. Seu olhar, por trás das telas e dos fones, era intenso e distante, como se estivesse em outro planeta. Uma anomalia. Uma pessoa real.

Braxton o notou na primeira noite. Não pelo som (ele considerava a música do clube um acessório, como a iluminação), mas pela reação que provocava. As pessoas ao redor do DJ não fingiam diversão. Elas a sentiam. Era uma honestidade irritante. Intrigado, desceu do seu pedestal.

A abordagem foi típica de Braxton: um aceno discreto ao gerente, uma garrafa de algo caríssimo enviada para o camarim. Ace recebeu o presente com uma leve inclinação de cabeça, mas a garrafa ficou intacta. No fim da noite, quando Braxton foi pessoalmente “parabenizá-lo” (ou seja, reafirmar sua posição), encontrou Ace dobrando seu moletom suado, os fones já no pescoço.

“Obrigado pela água,” disse Ace, com uma voz mais grave do que Braxton esperava, apontando para a garrafa de champanhe. “Prefiro café.”

“Estamos em um clube, não em uma cafeteria,” retrucou Braxton, o sorriso plástico fixo.

“Exatamente,” disse Ace, e saiu, deixando o herdeiro sozinho no camarim vazio.