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Miles Fallon, Beaux Matthews, Teddy Graham – Scrooge To The Rescue – a threesome

O baile de formatura do colégio Willow Creek cheirava a punch artificial e ansiedade. Beaux Matthews, a estrela do time de futebol, se sentia como um peixe fora d’água em seu tuxedo. Seus olhos percorriam a multidão, não atrás de sua namorada, mas em busca de uma figura específica: Miles Fallon, o editor quieto do jornal da escola, que observava tudo de um canto com um sorriso irônico.

Foi então que ele viu. Miles dançava. E não era qualquer dança. Era uma valsa firme e graciosa com Teddy Graham, o novo aluno, um pianista prodígio que sempre carregava partituras debaixo do braço. Eles se moviam como se estivessem sozinhos na sala, um oásis de sintonia em meio ao caos dos adolescentes.

Beaux ficou paralisado. Não por ciúmes, mas por reconhecimento. Um véu que ele mantivera sobre si mesmo por anos se desfez naquele momento. Sem pensar, atravessou a pista de dança. A música mudou para algo pop, e o momento da valsa se desfez. Miles e Teddy se separaram, um pouco sem fôlego.

“Miles”, a voz de Beaux saiu mais áspera do que pretendia. Os dois olharam para ele, Teddy com curiosidade, Miles com cautela. “Preciso falar com você.”

Teddy deu um passo para trás, intuitivo. “Eu vou buscar um refrigerante.”

No corredor silencioso, longe da batida da música, Beaux encarou os olhos castanhos sérios de Miles. “Eu… eu preciso ser honesto. Comigo mesmo. E isso tem a ver com você. Com o que eu senti ao ver você dançar.”

Miles estudou seu rosto. “E a Sarah?”

“Terminei. Hoje. Antes do baile.” Beaux respirou fundo. “Isso não é sobre o baile. É sobre você. Há anos.”

O silêncio que se seguiu foi pesado. Então, Miles falou, suavemente: “E o Teddy?”

Foi a vez de Beaux ficar confuso. “O que tem o Teddy?”

“Tudo”, Miles sorriu, um pouco triste. “Beaux, eu dançava com *ele*. Não era uma performance para a plateia. Eu gosto dele. E, de alguma forma que eu ainda estou tentando entender, eu também sempre gostei de você. Mas não posso… não posso ser uma descoberta para você enquanto meu coração está tentando descobrir outra pessoa.”

A dor foi aguda e clara. Beaux assentiu, engolindo seco. Ele era o capitão do time, acostumado a jogadas definidas, e aqui não havia manual.

Nos meses seguintes, Beaux fez o impensável. Em vez de recuar, ele se aproximou. Tornou-se amigo. De verdade. Ajudou Miles a carregar equipamento de filmagem para um projeto, foi aos recitais de piano de Teddy no conservatório da cidade. Ele viu a delicadeza com que Miles ajustava os óculos de Teddy quando ele se concentrava, e a paciência com que Teddy explicava teoria musical para Miles, que era surdo para ritmo mas amava as histórias por trás das sinfonias.

Beaux aprendeu a gostar deles, juntos. E, lentamente, o amor não correspondido se transformou em algo diferente: um respeito profundo, uma admiração genuína. Ele começou a se ver não como um terceiro estranho, mas como um guardião da felicidade deles. Ainda sentia um nó no peito às vezes, mas era um nó de saudade de algo que nunca foi seu, não de inveja.

Uma noite, após um concerto especialmente emocionante de Teddy, os três estavam no carro de Beaux. Teddy, no banco de trás, dormia exausto, a cabeça encostada no vidro. Miles, no passageiro, olhava para a estrada.

“Ele tocou para você hoje”, Miles disse baixinho. “Aquela peça final. Ele a escreveu. Chama-se ‘O Defensor’. É sobre alguém que fica ao lado, mesmo sem entender completamente a música.”

Beaux sentiu os olhos arderem. “Eu não mereço isso.”

“Amor não é sobre merecer, Beaux”, Miles respondeu, olhando para ele. “É sobre presença. E você esteve presente. De uma maneira que eu nunca imaginei.”

Beaux parou em frente ao apartamento deles. Não era a história de amor que ele imaginara naquela noite de baile. Não era um romance a dois, triunfante e simples. Era uma coisa estranha, tríplice e honesta. Ele ajudou Miles a levar Teddy, sonolento, para dentro.

Na porta, prestes a ir embora, Miles segurou seu braço. “O amor não é um lugar finito, Beaux. É um músculo. Quanto mais você o exercita, mais ele se expande.” Ele hesitou, então deu um passo e beijou a bochecha de Beaux. “Obrigado por nos proteger.”

Beaux tocou o lugar do beijo na direção de casa. Ele não era o amante. Era o amigo. O defensor. E talvez, na complexa melodia que Miles e Teddy compunham juntos, houvesse um espaço para uma terceira voz, não romântica, mas fundamental. Uma nota de base que sustentava o acorde, permitindo que as outras duas vozes voassem mais alto. E pela primeira vez, Beaux Matthews sentiu que isso, por mais diferente que fosse, era um tipo de amor verdadeiro. E era suficiente.

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