Kyle Fox and Nicholas Bardem fuck – In the laundry

A chuva fina de Londres grudava nos casacos como uma segunda pele. Do lado de fora do The Gilded Quill, uma livraria escondida em um beco de Bloomsbury, Kyle Fox ajustou a câmera térmica montada em seu óculos. A visão do mundo em tons de laranja e azul revelou o que seus olhos não podiam ver: uma única assinatura de calor em forma humana, imóvel, no coração do labirinto de estantes lá dentro.

— Bardem está lá — sussurrou Kyle para o microfone em sua gola. — Sozinho. Parece que está… lendo.

A voz que respondeu em seu ouvido era seca e carregada de desdém. Nicholas Bardem, seu handler da Agência, estava do outro lado da cidade, em um escritório quente e seco. — Lendo é o que ele faz, Fox. Lê coisas que não deveriam existir. O alvo é o livro, não o homem. Lembre-se: Códice Umbra. Recupere, não engaje.

Kyle não respondeu. A missão era clara. Bardem (o outro Bardem, o alvo) era um colecionador de textos proibidos, um homem que traficava em conhecimento perigoso. O Códice Umbra era um diário supostamente escrito por um alquimista do século XVII que afirmava ter encontrado a “sombra da alma”. A Agência queria isso contido.

A porta da livraria rangiu suavemente quando Kyle entrou. O ar era pesado com o cheiro de papel antigo, couro e uma pitada de incenso. Ele se moveu como a sombra que fora treinado para ser, contornando pilhas de livros, sua presença absorvida pelo silêncio opressivo do lugar.

E então ele o viu. Sentado em uma poltrona de couro rachada, sob a luz fraca de uma lâmpada verde, estava um homem de meia-idade com óculos de aro fino. O Nicholas Bardem. Ele parecia inofensivo, absorto em um volume grande e escuro aberto em seu colo. O Códice.