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Anteo Chara and Sunny Mike fuck

O nome dela era Anteo Chara, uma nome que soava como uma antiga promessa grega, mas que ela encurtava para Theo. Geóloga, ela colecionava pedras como outras colecionam segredos — cada uma com uma história de eras passadas. Seu apartamento era um pequeno museu de quartzos, basalto e fósseis sussurrantes.

O nome dele era Sunny Mike, mas só sua avó ainda o chamava de Michael. Um meteorologista e apresentador do clima na rádio local, com uma voz que era como luz de manhã depois de uma noite chuvosa e um sorriso que, de fato, justificava o “Sunny”. Ele previa tempestades e frontais quentes para milhares de ouvintes anônimos.

Eles se cruzavam no mesmo café todas as manhãs. Ela, estudando as ranhuras de uma nova amostra de xisto. Ele, lendo as previsões de vento de alta altitude em uma tela. Um aceno, um breve sorriso quando seus olhares se encontravam por cima das xícaras.

Tudo mudou na sexta-feira da grande tempestade. O céu havia ficado verde e as previsões de Sunny Mike eram sombrias: “Trovões às 15h47, procurem abrigo”. Às 15h43, Theo estava no parque, não procurando abrigo, mas sim uma rara formação de arenito que a chuva poderia danificar. O céu se abriu exatamente como previsto.

Encharcada e tentando proteger suas pedras com o casaco, ela correu em direção ao abrigo mais próximo — a entrada do estúdio de rádio. E lá estava ele, Sunny Mike, saindo para uma pausa, carregando um guarda-chuva enorme e amarelo como o sol.

“Anteo Chara?”, ele perguntou, reconhecendo-a do café. “A previsão era para se abrigar, não para uma expedição de campo.”

“Minhas pedras não se molham sozinhas”, ela respondeu, pingando no chá.

Ele riu, um som quente que rivalizou com os trovões. Convidou-a para subir e secar-se no estúdio vazio. Enquanto ela secava o cabelo com uma toalha, ele preparou dois chocolates quentes. Como gesto de agradecimento, ela colocou na mesa um pequeno seixo polido pelo mar, liso e frio.

“É uma pedra comum”, disse ela. “Mas ela viajou milhares de anos para chegar aqui. É resistência.”

Sunny Mike virou a pedra na mão, sentindo seu peso sólido. “É o oposto do meu trabalho”, ele comentou. “Eu lido com coisas que você nunca pode segurar.”

No dia seguinte, no café, ele devolveu a pedra. Mas ele a havia envolvido em um minúsculo “guarda-chuva” feito de arame e seda, com uma etiqueta que dizia: “Para mantê-la simbolicamente seca.”

Theo sorriu, um verdadeiro e raro sorriso que iluminou seu rosto sério. Em troca, na segunda-feira, ela deixou para ele no balcão do café um pedaço de mica, um mineral que se divide em folhas finas e brilhantes. Anexou um bilhete: “Para refletir a luz nos dias nublados.”

E assim começou o seu ritual silencioso. Ele lhe daria a previsão do dia em um pequeno pedaço de papel dobrado, sempre com um desenho tolo de um sol, uma nuvem ou um raio. Ela responderia com uma pequena pedra que correspondesse ao “humor” do dia: granito sólido para dias claros, pedra-pomes leve para dias de ventania, lisa obsidiana para noites estreladas.

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