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Hole Wrecker (Holewrecker69) fucks Frat_Hole, Cristiano, and Jean Cody

O cartão de visita era simples, branco, com apenas um nome e um número: **Jean Cody**. Cristiano o encontrou caído perto do caixa do **Frat_Hole**, o bar barulhento e impregnado de cerveja barata onde ele trabalhava como segurança. Algo na elegância discreta daquilo, um objeto estranho em meio à algazarra dos universitários bêbados, cativou-o. Guardou o cartão no bolso, sem saber por quê.

Jean Cody não era cliente frequente do **Frat_Hole**. Aparecia às terças-feiras, no horário mais vazio, sentando-se sempre no mesmo banco no canto mais escuro. Ele lia um livro de capa dura, bebia um uísque caro que o bar mal tinha estoque, e parecia um holograma de um mundo mais sofisticado projetado naquela parede suja de graffiti. Cristiano, com seus ombros largos, cicatriz acima da sobrancelha e silêncio imponente, observava. Era parte do seu trabalho observar.

A primeira palavra foi de Jean. Uma terça-feira chuvosa, e o bar estava vazio.
“Você é sempre uma estátua muito vigilante”, disse Jean, fechando o livro. Seu sotaque era suave, indefinido, mas suas palavras eram precisas.
Cristiano, surpreso, apenas inclinou a cabeça. “É o trabalho.”
“Cristiano, não é? O dono grita seu nome quando precisa intimidar alguém.”
“É.”
Jean sorriu, um gesto pequeno que não chegava totalmente aos olhos cinzentos. “Eu deixo cair meu cartão de propósito, às vezes. Para ver quem devolve. É um teste interessante.”
Cristiano sentiu o cartão no bolso, como se queimasse. “Por que alguém faria isso?”
“Para encontrar pessoas que notam detalhes. Que pegam coisas que não pertencem a elas, mas guardam mesmo assim.” Jean tomou um gole. “Você guardou o meu?”

A partir daí, tornou-se um ritual. Jean aparecia, Cristiano gradualmente se aproximava, trocavam poucas palavras entre interrupções de brigas de bêbados e o som alto do rock barato. Cristiano descobriu que Jean era um antiquário, um colecionador de objetos com histórias. Jean descobriu que Cristiano, por trás da fachada de segurança, era um ex-estudante de arte que desenhava escondido em um caderno no escritório minúsculo do bar.

O **Frat_Hole** era seu mundo paradoxal: um lugar de vulgaridade e ruído que, paradoxalmente, abrigava aquela conexão frágil e preciosa. Cristiano desenhou Jean em seu caderno, capturando a curva da nuca enquanto ele lia, a forma como seus dedos seguravam o copo. Jean trouxe para Cristiano um pequeno seixo verde, liso pelo mar. “Uma peça para sua coleção”, disse. Cristiano não tinha coleção, mas a partir daquele dia, passou a ter.

O amor não foi declarado com grandiosidade. Foi construído às terças-feiras, em silêncios compartilhados que eram mais eloquentes que qualquer discurso no bar. Foi um toque de mãos ao passar o copo, um ombro oferecido quando a chuva estava forte na saída, um desenho deixado discretamente sobre o livro aberto.

Até que uma terça-feira Jean não apareceu. Nem na outra. Cristiano sentiu o **Frat_Hole** voltar a ser apenas o que sempre foi: um buraco. O barulho era insuportável, a escuridão, opressiva. O cartão de visita no seu bolso parecia uma relíquia de um sonho.

Uma semana depois, Jean entrou, mas não se sentou. Aproximou-se do balcão, onde Cristiano organizava copos com mãos pesadas.
“Fui chamado para uma curadoria em outro país. Uma oportunidade única”, disse Jean, seu tom profissional, mas seus olhos buscando os de Cristiano.
Cristiano anuiu, o coração um nó de ferro. “Parabéns.”
“Levo apenas uma mala. Escolho com muito cuidado o que vai nela.” Jean pousou a mão sobre a de Cristiano, que segurava um copo. “Há espaço para uma pessoa. Mas ela teria que deixar seu posto.”

Cristiano olhou ao redor. O **Frat_Hole** rugia, fedia a desinfetante e promessas vazias. Olhou para Jean, para o mundo silencioso de detalhes e significado que ele representava. Olhou para suas mãos, capazes de conter brigas, mas que ansiavam por segurar algo mais delicado.

Naquela noite, o dono do **Frat_Hole** recebeu uma demissão por texto. E no aeroporto, sob a luz crua do terminal, Cristiano segurava apenas uma mochila com seu caderno de desenhos e um seixo verde. Jean, vendo-o aproximar-se, soltou o fôlego que parecia estar segurando há dias.

“Você devolveu meu cartão”, disse Jean, um verdadeiro sorriso finalmente iluminando seu rosto.
“Não”, corrigiu Cristiano, tomando sua mão. “Eu vim entregar-me em pessoa. Para a sua coleção.”

E deixando para trás o buraco, os dois desapareceram no fluxo do mundo, uma história de amor pequena, mas completa, finalmente encontrada.

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