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Christian Hunter and Jordi Massive – Big Dicked Daddy Fucks Me Senseless

O de Christian Hunter começava todas as manhãs, com a maré baixa. Aos trinta e poucos anos, ele tinha a paciência de um sábio e as mãos de um cirurgião. Seu material: areia úmida e firme. Sua arte: castelos de areia. Mas não eram montes simples com torres cônicas. Eram catedrais góticas com arcobotantes delicados, fortalezas medievais com ameias perfeitas, palácios mouriscos com arcos em ferradura que pareciam desafiar a gravidade. Christian trabalhava em silêncio, com uma colher de pedreiro, uma faca de palito e pincéis de artista. Seu reino era de silêncio, concentração e beleza efêmera. Turistas paravam, tiravam fotos, suspiravam. E ele apenas assentia, seguindo seu trabalho, sabendo que seu legado duraria apenas até a próxima maré alta.

O reino de Jordi Massive era anunciado muito antes de ser visto. Primeiro, pelo ronco abafado de uma caixa de som à prova d’água, carregando os graves profundos de um techno ou um funk carioca. Depois, pela sua figura: um colosso de mais de 1,90m, barba densa, coberto de tatuagens que contavam histórias de mares e festivais, e sempre, sempre, segurando uma prancha de bodyboard robusta. Jordi era o rei da arrebentação. Não surfava as ondas; combatia-as. Seu estilo era puro poder e alegria brutal. Ele entrava no mar com um rugido, desaparecia na espuma e emergia riindo, com a água escorrendo de seu corpo como de um deus do mar irado. Seu reino era de caos, barulho e energia pura.

Durante meses, foram dois planetas em órbitas opostas. Jordi, ao sair da água, às vezes passava perto das obras de Christian, respingando água salgada que ameaçava derreter uma torre. Christian, por sua vez, olhava com uma reprovação silenciosa quando a música de Jordi interrompia sua concentração, fazendo sua mão tremer e uma ameia desabar.

“Artista de circo”, pensava Christian, vendo Jordi espirrar água como um cachorro molhado.
“Estatuha de sal”, pensava Jordi, vendo Christian imóvel sob o sol.

O conflito inevitável aconteceu em um dia de maré excepcionalmente forte e ondas perfeitas. Jordi estava em êxtase, cavalgando paredes de água verde. Em uma de suas investidas mais poderosas, perdeu o controle da prancha. O equipamento, uma arma de fibra de vidro de quase um metro, foi lançada como um míssil pela arrebentação, voando sobre a areia e colidindo em cheio com a obra-prima da manhã de Christian: uma réplica intricada do Castelo de Neuschwanstein, com pontes, torres e até pequenas bandeirinhas de palito.

O estrago foi catastrófico. A torre principal desmoronou, a ala oeste virou uma cratera. Christian ficou parado, as mãos cobertas de areia, olhando para a ruína. Jordi chegou cambaleando, ofegante, ainda com a adrenalina no sangue, e viu o que fizera.

“Caramba, irmão… foi mal”, disse Jordi, sem fôlego. “A onda me pegou de jeito. Eu conserto isso.”

“Consertar?”, a voz de Christian saiu baixa, mas carregada de uma fúria gelada. “Você constrói algo que leve seis horas, a partir do nada, com as próprias mãos? Você entende o silêncio que é preciso para ouvir a areia? Isto não se conserta. Morreu.”

Jordi, acostumado a resolver tudo com um sorriso e um soco no ombro, ficou desconcertado com a intensidade quieta daquela raiva. Ele olhou para o castelo desfeito, não mais como um monte de areia, mas como os restos de algo que requeria uma habilidade que ele não possuía. Viu as ferramentas minúsculas, a precisão do trabalho.

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