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Big Dick for El Bato – El Bato Tatuado and Romeo Davis fuck

Na parte velha da cidade, onde as fachadas de cor desbotada testemunhavam histórias de várias vidas, havia dois estabelecimentos que dividiam um muro cego.

De um lado, “La Rosa Negra”, o estúdio de tatuagem de El Bato Tatuado. O nome era uma herança de sua avó, que o chamava assim desde pequeno, e que grudou mais que tinta. Bato era um homem amplo, de braços cobertos por uma tapeçaria de símbolos, santos populares, rosas com espinhos e datas importantes de gente que ele nem conhecia, mas cujas histórias carregava na pele. Seu estúdio era um santuário de rock clássico baixo, cheiro de sabão verde e o zumbido constante da máquina. Ele transformava memórias, amores e perdas em arte permanente. Seu lema, tatuado em gótico no antebraço, era: “Lo que importa, se queda” (O que importa, fica).

Do outro lado do muro, ficava a pequena oficina de restauro de móveis “Davis & Filhos”, embora o único Davis presente fosse Romeo. Neto de um marceneiro do Alabama que trouxe na bagagem um sotaque suave e um amor por madeiras nobres, Romeo era a antítese do vizinho. Metódico, quieto, usava suspensórios e seus únicos “desenhos” eram os delicados veios da nogueira ou do jacarandá. Seu mundo era o do desmanche cuidadoso, da cola de animal, do lixamento paciente e do verniz que protegia sem apagar o passado. Ele não criava marcas novas; ele honrava as antigas, reparando fraturas do tempo. Seu lema não estava escrito em lugar nenhum, mas era sentido em cada junta perfeita: “Tudo que é sólido merece uma segunda chance.”

Por anos, a relação foi de coexistência pacífica, mas distante. Para Bato, Romeo era um “carpinteiro fantasma”, sempre curvado sobre suas “tábuas velhas”. Para Romeo, Bato era um “vândalo barulhento”, que desfigurava peles perfeitamente intactas.

A faísca acendeu quando a vibração constante das máquinas de tatuagem fez com que uma estante de madeira rara do século XIX, que Romeo estava restaurando com dedicação por meses, se soltasse de seu cavalete e rachasse em uma junta fundamental.

Romeo, com uma fúria silenciosa que era mais assustadora que um grito, atravessou a rua com a peça danificada nos braços. A campainha da “La Rosa Negra” soou como um alarme.

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