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Mike fucks Riley Mitchel

O primeiro apartamento deles cheirava a tinta fresca e esperança com um leve fundo de mofo. Era minúsculo, com o chão inclinado e uma única janela grande que dava para o beco dos fundos de um café. Mas era *deles*. Mike e Riley Mitchell. Soava como uma empresa, uma dupla dinâmica, e era exatamente isso que eles queriam ser.

Mike era metódico. As meias tinham pares, as latas na despensa eram organizadas por tamanho e tipo, e ele fazia listas de tarefas até para os domingos de preguiça. Sua maior revolta silenciosa era a gaveta de utensílios de cozinha de Riley — um caos onde colheres de pau faziam par com chaves de fenda e rolos de fita isolante.

Riley era uma tempestade criativa vestida com camisetas largas. Pintava telas no meio da sala, deixava xícaras de café meio vazias como trilhas pela casa e acreditava que a melhor organização era a que permitia encontrar as coisas “pela energia do objeto”. Riley ouvia música alta para se concentrar; Mike precisava de silêncio absoluto para ler.

Eles se apaixonaram na faculdade, num clube de debates, por argumentos opostos. Mike defendia a ordem como base do progresso. Riley, o caos como fonte da criatividade. A atração foi instantânea, elétrica, a atração por quem vê o mundo de um ângulo que você nem sabia existir.

Agora, naquele apartamento-concreto de seus vinte e poucos anos, o debate tinha se tornado a realidade do dia a dia. A primeira grande briga foi sobre a toalha molhada deixada na cama. A segunda, sobre quem esqueceu de comprar pasta de dente. A milésima, sobre o volume da televisão.

“Não é sobre a toalha, Mike!”, Riley explodia, os olhos verdes faiscando. “É sobre você querer controlar cada respiração neste lugar!”
“E não é sobre a pasta de dente, Riley!”, Mike respondia, a voz tensa. “É sobre eu ser o único que parece se importar se a gente vive num chiqueiro!”

Havia noites de silêncio gelado, com Riley dormindo no sofá-cama minúsculo e Mike encarando o teto no quarto, ouvindo o som do café lavando o beco lá fora, se perguntando se tinham cometido um erro colossal.

O ponto de ruptura veio num sábado chuvoso. Riley tinha uma exposição importante e uma tela crucial não estava saindo. O estúdio (também conhecido como sala de estar) era um campo de batalha de tintas e frustração. Mike, tentando ajudar, organizou os pincéis por tamanho e limpou algumas paletas “vazias” — que, para Riley, ainda tinham misturas de cores perfeitas e intocadas.

Foi o estopim. Palavras duras foram ditas. “Sufocante!” “Desordeiro!” “Controlador!” “Irresponsável!” A porta do banheiro bateu. Mike, de coração pesado, decidiu sair para caminhar sob a chuva, dar espaço.

Quando voltou, encharcado e calmo de remorso, o apartamento estava quieto. Na parede vazia da cozinha, Riley havia pintado algo às pressas, com carvão e um resto de tinta vermelha. Era um retrato dos dois. Mike, de lado, com suas listas saindo do bolso como flores de papel. Riley, de frente, com os cabelos esvoaçantes confundindo-se com os fios de um fone de ouvido. No meio, entre eles, uma linha clara e firme os separava. Mas, se você olhasse com atenção, a linha não era uma barreira. Era uma costura. Como a linha que une dois pedaços de tecido diferentes para formar algo novo, mais forte.

Riley estava debaixo da janela, encolhido, os olhos vermelhos de cansaço e choro. “Eu não quero te consertar”, disse, a voz rouca. “E não quero que você me conserte.”

Mike olhou para o desenho na parede. Viu sua própria rigidez retratada não como um defeito, mas como uma característica. Viu a tempestade de Riley contida, mas não domada, dentro das linhas. E viu a costura.

Ele se ajoelhou no chão, ainda pingando, e pegou a mão de Riley, que estava fria e manchada de tinta. “Eu não quero um apartamento perfeito”, Mike disse, e a verdade daquilo ecoou em seu peito. “Eu quero *nosso* apartamento.”

Riley puxou-o para perto, enterrou o rosto no seu pescoço molhado. “Eu não quero um parceiro perfeito. Quero você.”

Eles não se tornaram iguais. A gaveta de utensílios de Riley continuou um desastre sagrado. Mike continuou fazendo listas, mas agora incluía itens como “beijar Riley sem motivo” e “ficar quieto e só observar”. Riley começou a avisar quando ia ouvir música alta. Mike aprendeu a reconhecer os tons de tinta “quase vazios” que eram, na verdade, tesouros.

O amor deles não era a fusão em uma única pessoa. Era o acordo de duas paisagens diferentes coexistirem, lado a lado, sob o mesmo teto. Era Mike e Riley Mitchell. Duas palavras separadas, mas sempre ditas juntas. Uma costura, não uma cola. E naquela costura, no espaço entre a ordem e o caos, nascia todo o espaço que precisavam para serem felizes. Juntos.

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