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Every Fucking Inch of You – Eddie Patrick fucks Baxxx

O *SubSonic* era o tipo de clube que só existia depois da meia-noite, escondido atrás de uma porta sem identificação no subsolo de um prédio comercial. O ar era denso, cheiro de suor, cerveja derramada e o batimento cardíaco sintético da música techno. Eddie Patrick estava no comando desse caos. De pé na cabine do DJ, fones de ouvido pendurados no pescoço, ele era um maestro do ritmo, seus dedos deslizando sobre os controles com uma calma que contrastava com a tempestade de som que ele criava. Seu suor era parte da atmosfera.

Na pista de dança, no epicentro do turbilhão, estava **Baxxx**.

Baxxx não dançava; ele *combustia*. Seu corpo, coberto de tatuagens geométricas que pareciam brilhar sob as luzes estroboscópicas, movia-se com uma energia pura, quase violenta. Seu cabelo era raspado dos lados, com um topete preto desgrenhado que voava a cada cabeçada. Ele não sorria. Seu rosto era uma máscara de concentração extática, como se estivesse se comunicando com algo primitivo através do ritmo. As pessoas abriam espaço para ele. Ele era uma força da natureza, e todo mundo no *SubSonic* sabia.

Eddie observava Baxxx todas as noites. Enquanto mixava, seu olhar sempre encontrava aquele vórtice humano no meio da multidão. Havia algo hipnótico naquela entrega total, naquele abandono completo ao som que ele, Eddie, estava criando. Era como se Baxxx fosse a manifestação física da própria música dele. Eddie começou a sutilmente orientar seus sets — prolongando os drops, aprofundando os baixos — apenas para ver como Baxxx reagia, para vê-lo mergulhar ainda mais fundo no transe.

Uma noite, após um set particularmente pesado e atmosférico, Eddie desceu da cabine para pegar uma água. Ele encontrou Baxxx encostado na parede fria do corredor dos fundos, ofegante, a camiseta encharcada colada ao peito. A energia feroz havia se dissipado, deixando para trás apenas um homem exausto, quase frágil.

“Aquele último track”, Baxxx falou, a voz surpreendentemente suave e rouca, como se não fosse usada para falar. “O com a linha de baixo que desce como um buraco negro. Qual é?”

Eddie parou, sentindo um frio na espinha. Era uma faixa obscura, um bootleg que ele mesmo tinha feito. “Não tem nome. É… só um arquivo na minha pasta.”

Baxxx ergueu os olhos. Eles eram de um castanho tão escuro que pareciam pretos, mas refletiam a luz de emergência vermelha. “É a única coisa que me faz parar de pensar. Por umas horas, só existe aquilo.”

Aquela confissão crua, naquele corredor sujo, foi mais íntima do que qualquer olhar na pista de dança. Eddie entendeu na hora. Para ele, a música era controle, criação, construção. Para Baxxx, era anestesia, escape, destruição do barulho interno.

“Eu posso te mandar”, Eddie disse, sem pensar.

Baxxx apenas assentiu.

Na noite seguinte, não havia arquivo. Em vez disso, Eddie, arriscando tudo, colocou o bootleg, e quando Baxxx começou sua dança ritualística, Eddie desceu da cabine. Ele atravessou a pista de dança, ignorando os corpos suados, e parou diante de Baxxx. A música pulsava ao redor deles. Em vez de dançar, Eddie apenas ficou ali, olhando. Baxxx abriu os olhos, o transe quebrado por um instante de surpresa. E então, algo mudou. Sua dança, antes solitária e introspectiva, se abriu. Um movimento do braço convidou Eddie para dentro. Não foi um convite sexual, ainda não. Era um convite para o ritmo.

Eddie, o arquiteto do som, entrou no redemoinho. E descobriu que, perto de Baxxx, a música era diferente. Era física, tátil, uma corrente elétrica que passava do chão para seus ossos.

Depois daquele dia, começaram a se encontrar fora do clube. Em silêncio, às vezes. Sentados no telhado do prédio do Eddie ao amanhecer, sem falar, compartilhando um par de fones de ouvido. Baxxx, cujo nome verdadeiro era Sebastian, revelou o barulho interno: uma ansiedade social incapacitante, uma mente que nunca desacelerava. A pista de dança era sua única terapia. Eddie revelou a solidão no topo da cabine, a desconexão de ver centenas de pessoas se contorcerem para sua música, mas nunca *com* ele.

Eddie começou a fazer músicas só para Baxxx. Faudas que só existiam para aquela dança privada no meio da multidão. E Baxxx começou a trazer, para a vida diurna e bagunçada de Eddie, um foco e uma presença que acalmava o caos.

Uma noite, no *SubSonic*, durante uma música suave e profunda que Eddie criara, Baxxx parou de dançar. Caminhou até a cabine, subiu os degraus e, pela primeira vez, entrou no espaço sagrado do DJ. Ele não tocou em nada. Apenas colocou as mãos suadas no rosto de Eddie e o beijou.

Era um beijo que sabia a bateria e glicose, a noite longa e promessa de alvorada. A pista de dança abaixo deles rugiu, sem saber que o verdadeiro ritual agora acontecia acima, na cabine.

**Eddie Patrick**, o criador de mundos sonoros, encontrou em **Baxxx** sua mais verdadeira e poderosa ressonância. E Baxxx encontrou em Eddie não apenas uma anestesia para o barulho, mas uma nova trilha sonora — uma para viver, e não apenas para escapar. Juntos, no espaço entre o drop e o silêncio, eles encontraram um ritmo que era só deles.

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