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William Seed and Mike Monroe fuck – Doctor Deviance

No sopé da colina onde a cidade encontrava o campo, havia duas propriedades vizinhas separadas por uma cerca de arame enferrujado.

De um lado, o mundo de William Seed. Sua terra não era um simples jardim; era um arquivo vivo. Ele cultivava variedades heirloom, sementes antigas passadas de geração em geração: tomates que sabiam a infância, feijões de cores impossíveis, abóboras com formas de contos de fadas. William era um homem de paciência profunda, de mãos calejadas pela terra e calendários ditados pela lua. Sua vida era um ciclo de plantar, esperar, colher. Ele acreditava na lógica silenciosa das raízes, na verdade que brota lentamente do escuro. Seu amor era pelo que nasce e permanece.

Do outro lado da cerca, vivia Mike Monroe. Seu espaço era uma extensão de seu ateliê: um campo aberto onde ele instalava suas esculturas cinéticas. Eram estruturas de aço polido e alumínio, hélices delicadas, cones balanceados que capturavam o menor sopro de vento e o traduziam em movimento, em luz refletida, em um silvo baixo e musical. Mike era energia pura, ideias que explodiam em formas antes que pudessem ser contidas. Seu mundo era de linhas limpas, de mudança constante, do efêmero tornado visível. Seu amor era pelo que dança e se transforma.

Por anos, foram pouco mais que estranhos corteses. William via as esculturas de Mike como “tralhas brilhantes” que assustavam os pássaros. Mike via o jardim de William como um “museu de coisas comestíveis”, bonito mas estático, preso ao chão.

O primeiro conflito surgiu quando uma das esculturas mais altas de Mike, uma grande hélice de aço, projetou uma sombra longa que cobriu a horta de tomates de William por boa parte da tarde. William, calmo mas firme, foi reclamar.

— Sua coisa está tirando o sol dos meus Brandywines, — disse ele, apontando para a fileira de plantas.

Mike, coberto de óleo e inspiração, pareceu genuinamente surpreso. — A sombra também é interessante! Ela se move, desenha formas novas no chão o dia todo!

— Meus tomates não precisam de formas interessantes, — retorquiu William. — Precisam de fotossíntese.

Foi um impasse. Mas Mike, movido por uma curiosidade que superava seu orgulho, propôs um acordo: ele realinharia a escultura se William lhe desse alguns dos “tomates que sabem a infância” para experimentar.

A troca foi o início. William deu a Mike uma cesta de tomates Sun Gold, cenouras roxas e uma abóbora minúscula em forma de estrela. Mike, por sua vez, depois de realinhar a escultura, trouxe para William um pequeno catavento feito de aço e cobre, perfeitamente balanceado.

— Para o caso de você esquecer que há vento do seu lado da cerca, — disse Mike, com um meio-sorriso.

William prendeu o catavento na varanda. E observou. O vento que ele nunca notava, ocupado com a terra, agora tinha uma voz. Um sussurro metálico que anunciava mudanças no tempo, que trazia notícias invisíveis.

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