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Manuel Capri and Avixstorm fuck in the woods

No coração de um vale esquecido pelos mapas, onde a névoa era tão espessa que parecia algodão velho, vivia Manuel Capri. Ele não era um fazendeiro comum; era um doutor das coisas verdes. Suas mãos, calejadas e sábias, conseguiam entender o lamento de uma videira doente ou a alegria silenciosa de um pé de tomate ao amanhecer. Sua enxada era sua varinha de condão, e a terra, seu grande livro de feitiços.

Manuel cuidava de um segredo: um pequeno pomar de macieiras de uma variedade antiga, cujas maçãs, segundo a tradição, tinham o sabor exato da memória mais feliz de quem as comesse. Ele as chamava de “Maçãs do Sossego”.

Um ano, porém, uma estranha praga chegou com os ventos do leste. Não era uma ferrugem, nem um fungo visível. Era um esquecimento. As plantas perdiam sua vontade de crescer. As folhas murchavam não por falta de água, mas por uma falta de propósito, como se tivessem perdido a lembrança de como ser verdes. As maçãs do pomar secreto amadureciam pequenas e insípidas, como memórias apagadas.

Manuel tentou todos os seus preparados, todos os seus conselhos sussurrados às raízes. Nada. A terra estava triste, e sua tristeza era contagiosa.

Foi então que o céu decidiu intervir. Não com chuva, mas com ele. Uma manhã, um silvo agudo rasgou o manto de névoa, e um vórtice de ar e folhas secas desceu sobre a colina mais alta. No seu centro, pousou Avixstorm.

Ele não era um pássaro, nem um anjo, nem um demônio. Era um arauto das tempestades errantes. Seus cabelos eram longos e prateados, movendo-se como fumo sob uma ventania constante. Seus olhos eram da cor do granizo, claros e impiedosos. Nas costas, trazia duas asas que não eram de penas, mas de ar comprimido e relâmpagos minúsculos, que sibilavam e crepitavam. Ele cheirava a ozônio e a terras distantes.

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