Aresfit and Prince Ali fuck
O bairro da Vila Aurora era dividido por uma rua. De um lado, as luzes de néon e a música alta da “Aresfit”, academia do Ares. Do outro, as lanternas de papel e o cheiro de incenso da “Casa do Bem-Estar Príncipe Ali”, espaço de meditação e ioga de Prince Ali.
Ares, cujo nome verdadeiro ninguém lembrava, era um colosso de músculos e ambição. Sua academia era um templo ao esforço bruto, ao suor como purificação, ao corpo como uma fortaleza a ser conquistada. Os slogans nas paredes gritavam: “Domine Sua Dor!”, “Seja Uma Arma!”. Ares acreditava que a força resolvia tudo. A fraqueza era uma escolha.
Prince Ali, um senhor magro e de olhos serenos, havia chegado de um lugar distante e trouxera consigo uma filosofia oposta. Sua casa era um santuário de suavidade. Os mantras sussurrados, os alongamentos fluidos, a busca pela “força interior”. Seus cartazes pregavam: “Encontre Sua Paz”, “A Verdadeira Força é a Quietude”. Ali acreditava que a suavidade curava tudo. A rigidez era uma prisão.
Os dois eram inimigos por filosofia. Para Ares, Ali era um charlatão que vendia fumaça para pessoas frágeis. Para Ali, Ares era um mercador de agonia, que confundia violência contra si mesmo com progresso.




