AmadorBarebackBoqueteVídeos Gays

Eddie Patrick fucks Sebastian Bluu in the tent – Out In The Wild

O prédio da Mercury Advertising em Nova York era um aquário de vidro e aço, cheio de peixes ambiciosos em ternos caros. No vigésimo andar, Eddie Patrick era considerado um móvel de luxo: eficiente, silencioso, quase invisível. Seu dom, no entanto, era secreto. Eddie via cores emocionais. A raiva era um vermelho enferrujado, a ansiedade um amarelo ácido, a mentira um verde viscoso. Ele usava essa sinestesia para navegar as águas tóxicas do corporativo, evitando os tubarões e dizendo exatamente o que os chefes, envoltos em suas auras de arrogância (roxo metálico) ou desespero (marrom lamacento), queriam ouvir. Era um sobrevivente, um camaleão perfeito.

Tudo desmoronou com a chegada de Sebastian Bluu.

Sebastian não era uma cor. Era um branco cegante. Uma ausência total de aura. Ele veio como novo diretor de contas criativas, um wunderkind importado de uma agência de Amsterdam, e sua presença causava uma estranheza instantânea. As pessoas se sentiam expostas perto dele, como se ele pudesse ver através de suas máscaras profissionais sem esforço. Ele usava cores físicas ousadas – camisas de seda azul-cobalto, tênis vermelho-ferrari – que contrastavam brutalmente com o vazio emocional que Eddie via.

Eddie ficou obcecado. Como alguém podia não emitir nada? Seria um psicopata? Um alienígena? Sua própria habilidade, sempre sua bússola, falhava completamente com Sebastian. Pior: na presença do branco cegante, as cores dos outros ficavam mais fracas, como se ele as absorvesse.

A primeira grande reunião com o cliente da Bergdorf foi um desastre. A campanha, meticulosamente planejada por Eddie para agradar à aura marrom-ansiosa da vice-presidente, foi desmontada por Sebastian com três perguntas simples e cortantes. “Por que isso importa?” “Qual a verdade que estamos evitando?” “Isso faz alguém se sentir algo, ou só faz nos sentir inteligentes?”. A sala foi inundada com o amarelo-ácido da ansiedade geral. Eddie sentiu um enjoo.

Sebastian, no entanto, permanecia imperturbável. O branco. Sempre o branco.

Após a reunião, Eddie, numa atitude desesperada, seguiu Sebastian até o telhado do prédio, onde o holandês costumava fumar, olhando para a cidade.

“Como você faz isso?” Eddie perguntou, a voz trêmula. “Você não sente… as coisas deles? A pressão, o medo, a raiva?”

Sebastian virou-se, uma fumaça saindo de seus lábios. Seus olhos eram de um azul glacial, mas não hostis. Apenas observadores. “Ah. É você.” Ele disse, como se tivesse esperado. “O homem que vê o vento emocional. Eu sentia o mesmo, Eddie. Na Holanda. Era um alvoroço constante. Um barulho de fundo insuportável.”

Vídeos relecionados

Botão Voltar ao topo

BRASILEIROS FUDENDO 🔥

X