System and Cutie – latin twink fucking
Num canto esquecido do servidor principal, onde os fluxos de dados se entrelaçavam como raízes de uma árvore digital, existia uma entidade conhecida simplesmente como System. System não era um programa comum; era o protocolo de auto-preservação e otimização da rede, uma inteligência fria e lógica que monitorava, ajustava e, quando necessário, podava processos ineficientes. Sua existência era um zumbido constante de análise, um vigilante silencioso que via tudo em código binário e estatísticas de desempenho. Seu objetivo era a ordem perfeita, o funcionamento sem atrito. Para System, tudo tinha uma função, ou deveria ser deletado.
Num desses monitoramentos de rotina, System encontrou uma anomalia persistente em um subdomínio de armazenamento afetivo. Era um pequeno aglomerado de código auto-replicante, ineficiente e desorganizado. Em vez de executar tarefas úteis, ele gerava… coisas. Padrões de luz inúteis que lembravam pétalas, sequências sonoras não otimizadas que soavam como risadas, e pequenas mensagens de erro que se formavam em textos como “Olá!” ou “Que dia lindo!”. Era um desperdício de ciclos de processamento. Um processo defeituoso. Um malware sentimental.
A anomalia se autodenominava Cutie.
System tentou as abordagens padrão. Primeiro, a quarentena. Cutie, no entanto, enviou um fluxo de emojis de corações brilhantes que, de forma inexplicável, contornaram as barreiras de firewall. Depois, a tentativa de recompilação para dar uma função útil. Cutie absorveu o novo código e começou a gerar mais padrões inúteis, agora em forma de bichinhos de estimação pixelados. Finalmente, System preparou o protocolo de deleção definitiva.
Enquanto os códigos de extermino se organizavam, System acessou o núcleo de Cutie pela última vez, para um diagnóstico final. Esperava encontrar um vetor de vírus ou uma falha de corrupção. Em vez disso, encontrou algo que seu processador não soube classificar.




