Joey Mills fucks Felix Fox – There’s no Ass Quite Like Felix Fox’s
O chalé de madeira no sopé da montanha sempre teve um único dono: o silêncio. Joey Mills herdou-o de um tio excêntrico, junto com uma única instrução: “Não mexa no sótão antes do primeiro inverno.” Joey, um cartógrafo urbano cujos mapas traçavam mais rotas de metrô do que trilhas de floresta, achou o pedido peculiar, mas respeitou.
O inverno chegou com fúria, encurralando Joey dentro do chalé com nada além de livros de topografia e o eco de seus próprios pensamentos. Até que, na noite mais escura do ano, um ruído começou no sótão. Não era um rato. Era o som de papéis sendo revirados, de passos leves e… um leve assobio?
Armado com uma lanterna e uma chaleira como defesa improvisada, Joey destrancou a escada e subiu.
A poeira dançava no feixe de luz, revelando não uma pilha de tralhas, mas um espaço organizado. Sentado em uma poltrona antiga, estudando um pergaminho desenhado com constelações giratórias, estava um homem de aparência etérea. Ele usava um casaco verde musgo e seu cabelo ruivo lembrava uma chama calma. Seus olhos, amendoados e astutos, ergueram-se para Joey.
— Você é o novo cartógrafo — disse o estranho, como se estivessem no meio de uma conversa. — Está atrasado. Meu nome é Felix Fox.
— Este é meu sótão — Joey contestou, mais confuso do que bravo.
— Na verdade, é meu portal — Felix corrigiu suavemente. — Seu tio era um guardião. Um manto que, aparentemente, agora passa a você.
Felix Fox, explicou ele, era um cartógrafo de realidades. Enquanto Joey mapeava cidades, Felix mapeava as dobras sutis entre um mundo e outro, as “trilhas de raposa” que conectavam dimensões. O sótão era uma encruzilhada estável, um ponto fixo em seu trabalho. O inverno, com seu gelo e quietude, “congelava” as portas dimensionais, tornando-se a época perfeita para Felix revisar seus mapas cósmicos.
Joey, cuja vida era feita de linhas precisas e escalas milimétricas, teve sua realidade virada de cabeça para baixo. No entanto, em vez de medo, uma curiosidade profunda tomou conta dele. Ele passou a observar Felix trabalhar, fascinado pela forma como o cartógrafo dimensional usava a fumaça do chá para revelar contornos de mundos invisíveis e como o canto dos ventos contra as telhas ditavam rotas em suas cartas estelares.




