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Rhyheim Shabazz and Gus fuck and double penetrate Sam Ledger

O salão principal do clube **Glaucus** era um aquário de aço polido e vidro fumê. O ar, filtrado e mantido a 20 graus Celsius exatos, carregava o sussurro silencioso de dinheiro se movendo entre continentes. A reunião dos **Argonautas**, um círculo fechado de fundos de private equity, estava prestes a começar.

Num dos cantos, diante de uma parede de vidro que mostrava a cidade como um circuito impresso iluminado, **Rhyheim Shabazz** terminava de ajustar o alfinete de gravata. Era uma peça única, um algoritmo antigo de criptografia renderizado em platina. Seu terno era um cinza tão perfeito que parecia absorver e anular qualquer imperfeição ao redor. Ele era a calma antes, durante e depois da tempestade financeira.

A porta dupla de carvalho se abriu sem estrondo, e uma nova presença alterou a pressão do ambiente. Era **Gus “Sam” Ledger**. Ele não usava terno. Trazia uma jaqueta de couro de piloto, desgastada nos cotovelos, sobre uma camisa de trabalho que ainda carregava um leve traço de graxa—ou talvez fosse apenas um detalhe estético calculado. Seus olhos, de um azul desbotado como o de jeans muito lavado, percorreram a sala com a rapidez de um scanner, mas com a profundidade de alguém que busca falhas na estrutura, não na superfície. Ele carregava uma maleta de alumínio, antiga e marcada por viagens.

Shabazz não se virou. Observou o reflexo de Ledger no vidro à sua frente. “O lendário Gus Ledger. Dizem que você não investe em empresas. Investe em **quebras**. Especializa-se em encontrar valor onde todos veem apenas o fumaça e o estilhaço.”

Ledger parou a seu lado, seguindo seu olhar para a cidade. Sua voz era áspera, como brita sob pneus. “Dizem muitas coisas, Shabazz. Dizem que você constrói castelos no ar tão perfeitos que até os pássaros duvidam de sua própria física. Eu só trabalho com a terra. E às vezes, a terra treme.”

O primeiro a apresentar foi Shabazz. Seu plano para a **Aethelred & Co.** era uma obra-prima de engenharia financeira. Gráficos de fluxo de caixa projetados em holograma dançavam no centro da mesa, mostrando sinergias, otimizações fiscais, uma expansão tão lógica e inevitável quanto um teorema sendo provado. Era belo. Era frio. Era impecável.

Quando ele terminou, um silêncio reverente pairou no ar.

Gus Ledger levantou-se. Não acionou hologramas. Abriu sua maleta de alumínio e retirou três objetos, colocando-os com um *clique* seco sobre a mesa de jacarandá polido:

1. Um rolamento de esferas enferrujado, da linha de produção principal da Aethelred.
2. Um cartão de ponto digital, com os registros de turno dos últimos seis meses, mostrando padrões de absenteísmo.
3. Um copo de isopor barato, cheio de um líquido marrom. “Café da cantina da fábrica de Sheffield”, anunciou.

“O senhor Shabazz comprou o cérebro”, disse Ledger, sua voz cortando o ar climatizado. “A patente, a participação de mercado, o *goodwill*. Excelente. Mas esqueceu o corpo.” Ele pegou o rolamento. “Isso aqui custa 72 centavos. Um defeito num lote de dez mil paralisa a linha de Sheffield por 14 horas. O modelo do senhor não prevê a ferrugem. Prevê a depreciação.” Ele apontou para o cartão de ponto. “O senhor projetou ganhos de eficiência de 15% com um novo software. Esse dado aqui diz que o supervisor de turno, Joe Maguire, tem uma filha doente. Ele falta. A moral cai. A eficiência cai o dobro. O senhor não comprou uma máquina, Shabazz. Comprou um organismo. E organismos sangram, adoecem, têm mau hálito e tomam esse café horrível.”

A sala ficou gelada. Alguns executivos pareciam ofendidos. Outros, intrigados.

Rhyheim Shabazz não moveu um músculo. Seus olhos, porém, saíram dos hologramas perfeitos e fixaram-se no rolamento enferrujado. Naquele objeto tosco e defeituoso residia uma variável que seus modelos não capturavam. O **Fator Ledger**. O caos humano, material, imprevisível.

“Um ponto interessante, Ledger”, disse Shabazz, sua voz ainda calma, mas agora com uma lâmina sutil de interesse. “Seus dados são… anedóticos. Qualitativos. Difíceis de escalar.”

“Verdade”, concordou Gus, esfregando o polegar na graxa simbólica de sua camisa. “Assim como um câncer é ‘anedótico’ até aparecer no seu exame de sangue. Eu não vendo escalabilidade. Vendo **diagnóstico**. E, às vezes, cirurgia.”

A reunião prosseguiu, tensa. Os Argonautas debateram. A lógica impecável de Shabazz contra a evidência visceral de Ledger. No final, o conselho decidiu por uma abordagem híbrida. Adotariam o plano de Shabazz, mas com uma cláusula de auditoria operacional *in loco*, liderada pela equipe de Ledger.

Após a dispersão, os dois homens ficaram sozinhos no salão vazio. O aquário de aço agora pertencia a eles.

“Seu método é baseado no medo, Ledger”, disse Shabazz, contemplando o copo de café barato. “Medo do inesperado, do defeito, da falha humana.”

“E o seu é baseado na arrogância, Shabazz”, respondeu Gus, guardando seus artefatos na maleta. “Arrogância de acreditar que o mundo se comporta como seus algoritmos. O medo mantém os navios à tona. A arrogância constrói *Titanics*.”

Shabazz finalmente sorriu. Não era um sorriso de cortesia, mas de genuína descoberta. “Então talvez precisemos um do outro. Você para apontar os icebergs. Eu para traçar a rota que evita a maioria deles, sabendo que alguns… são inevitáveis.”

Gus fechou a maleta com um clique final. “Não trabalho com parceiros. Trabalho com clientes. Mas… admito. Seria interessante ver um dos seus castelos no ar ser construído com alicerces que eu cavei. Só para ver se aguenta.”

“Um experimento”, propôs Shabazz, estendendo a mão. Não pela aliança forjada na reunião, mas por algo novo. “A Aethelred. Você fica no chão da fábrica. Eu fico na sala de controle. Vamos ver quem encontra a verdadeira rachadura primeiro.”

Gus olhou para a mão, depois para o rosto do estrategista. Viu não um adversário, mas um contraponto necessário. O arquiteto e o artesão. A mente e o instinto.

Ele apertou a mão. A pele de Shabazz era lisa e fria. A de Ledger, áspera e quente.

“Combinação perigosa”, rosnou Gus.

“Única combinação que importa”, concluiu Rhyheim.

E enquanto a cidade cintilava do lado de fora do vidro, os dois homens saíram do Glaucus por portas diferentes, mas carregando o mesmo pensamento: haviam encontrado, um no outro, a única variável imprevisível que valia a pena ser monitorada.

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