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Sonny Blonde (SonnyTheeUnicorn) gets DPed by Angelo Sin and Elijah Zayne

No mundo de Alatheia, a música não era apenas som; era a própria força que mantinha a realidade coesa. Cada cidade era regida por uma Grande Canção, entoada por um Maestro. Mas as Grandes Canções de outrora haviam se tornado dogmas, repetidas sem alma, e a realidade começou a rachar. Literalmente. Fendas silenciosas surgiam nas ruas, engolindo cores e sons.

Em uma dessas fissuras, vivia **Elijah Zayne**. Ele era um Colecionador de Silêncios, um homem que perambulava pelas bordas do mundo, capturando ecos perdidos e acordes desgarrados em frascos de vidro fosco. Elijah acreditava que a verdadeira música estava no que havia sido esquecido, no que não era mais tocado. Sua alma era um arquivo de murmúrios.

Do outro lado de Alatheia, na imponente Cidade de Sidera, **Angelo Sin** era o prodígio. O Maestro mais jovem da história, cujo domínio técnico sobre a Canção de Sidera era absoluto. Suas mãos moviam-se com precisão cirúrgica, cada nota um tijolo perfeito na muralha sonora que protegia a cidade. Para Angelo, a música era ordem, controle, perfeição. Uma beleza estéril.

O destino deles se cruzou quando a maior fenda de todas, um rasgo de puro vácuo sonoro, ameaçou engolir Sidera. Angelo, enviado pelo Conselho, foi até a borda da fenda para tentar fortalecer a Canção. Suas notas poderosas, porém, eram absorvidas pelo silêncio, como pedras atiradas em um poço sem fundo. Foi quando ouviu um som estranho, dissonante e melancólico. Não vinha de sua partitura, mas de um homem maltrapilho sentado à beira do abismo: Elijah Zayne.

Elijah não tentava combater o silêncio. Ele coaxava dele. Soprava levemente sobre um frasco, e dele saía o eco do riso de uma criança há muito desaparecida. Tocava um corda de um instrumento improvisado, e evocava o som da chuva caindo sobre uma folhagem que não existia mais. E, por um instante, a fenda parava de crescer.

Angelo ficou furioso. “Isso não é música! É caos! Sentimento barato!” Ele via a técnica de Elijah como uma heresia perigosa.
Elijah sorriu, triste. “E a sua música não tem sentimento algum. É um belo cadáver, Angelo. Ordenado, mas morto.”

A fenda avançou, forçando uma decisão. Angelo, movido pelo desespero e por um fio de curiosidade insultante, baixou seu violino. “O que você precisa?”, perguntou, relutante.
“Preciso de sua precisão”, disse Elijah, sério. “E você precisa da minha alma. Juntos.”

O plano era insano. Elijah começou a tocar uma melodia feita de memórias roubadas: o suspiro do primeiro amor, o rangido de uma porta antiga, o estalo do primeiro gelo do inverno. Era frágil, quebradiça. Então, Angelo entrou. Suas mãos precisas envolveram a melodia frágil, dando-lhe estrutura, forma, contraponto. Ele não suprimiu as dissonâncias de Elijah; deu-lhes resolução. Não abafou os silêncios; deu-lhes significado.

Foi uma cacofonia terrível e linda. Do caos de Elijah e da ordem de Angelo, nasceu algo novo: não uma repetição, mas uma **evolução**. A Canção Renascida.

A fenda começou a não apenas parar, mas a se fechar, preenchida por uma tapeçaria sonora tão complexa quanto a vida real – com seus momentos perfeitos e suas notas desafinadas. As rachaduras pela cidade cicatrizaram, deixando para trás veios de uma nova cor, nunca antes vista.

No fim, Angelo Sin, o maestro perfeito, chorou. Chorou porque pela primeira vez, ele não tinha controle total sobre a música, e era a coisa mais maravilhosa que já havia sentido.
Elijah Zayne, o colecionador de silêncios, riu. Riu porque finalmente encontrara um eco que valia a pena guardar, e ele era grande demais para caber em qualquer frasco.

E Alatheia, a partir daquele dia, nunca mais foi regida por uma única Grande Canção. Foi regida pela possibilidade infinita da harmonia entre opostos. E nas ruas, as pessoas aprenderam que a melodia mais resistente era aquela que tinha espaço tanto para a nota precisa, quanto para o silêncio que a fazia respirar.

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